O presidente do PSB da Paraíba, Edvaldo Rosas, se manifestou neste domingo sobre as denúncias em relação à distribuição de feijão levantadas pela reportagem da revista Veja. Segundo ele as acusações são requentadas e já foram exploradas na campanha de 2008. Ele defendeu, ainda, que tanto o Ministério Público quanto a Polícia Federal não obtiveram provas para comprovar as denúncias e o destino do processo foi o arquivamento.
A nota explica que, na época, a Prefeitura de João Pessoa havia recebido 100 toneladas de feijão da Conab e foram distribuídas 92. “Técnicos da própria Conab atestaram que as oito toneladas restantes estavam impróprias para o consumo humano. A medida tomada de se desfazer desse feijão estragado foi necessária para preservar a saúde das pessoas assistidas pelo Banco de Alimentos da Prefeitura de João Pessoa”, justificou.
Para Edvaldo Rosas, essa denuncia voltou à tona para atingir o ministro Wagner Rossi. Ele ainda acusou a revista Veja de adotar o denuncismo para tentar desgastar a imagem da presidenta Dilma e do seu Governo. “Nós fomos atingidos por tabela e o pior é que a reportagem da revista sequer ligou para alguém da Prefeitura, do governo ou do partido para apresentarmos nossa posição. Que jornalismo é esse?”, questionou Rosas.
De acordo com a denúncia da Veja, 8 toneladas do alimento haviam sido doadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para serem usadas pela prefeitura, na época comandada por Ricardo Coutinho (PSB) e que acabaram estragando e sendo descartadas.
Segundo a revista, o feijão deveria ser distribuído entre famílias de baixa renda, mas como havia uma eleição municipal em 2008, o prefeito decidiu guardar parte do estoque. A matéria trata o ministro Rossi como um colecionador de problemas.
Em nota divulgada neste sábado, Rossi também se defendeu e garantiu que o feijão foi em entregue “em perfeitas condições” à Prefeitura de João Pessoa.