Gutemberg Cardoso
A fala Principal do anúncio de rompimento entre Cássio Cunha Lima e Ricardo Coutinho está sendo a conta gotas. Episódios, filigranas, depoimentos, frases, tudo que já era aguardado. O final de semana foi marcado também por esses registros que destacaremos. Em uma visita a Caiçara, o Governador já insinuou de forma taxativa que o seu lema é o trabalho e as obras. Ricardo enviou a primeira alfinetada a Cássio Cunha Lima.
Essa história de ficar com abraços e beijos, o Governador fez uma crítica ao slogan que Cássio tem adotado por onde passa. Cássio sempre diz a frase “beijo para quem é de beijo e abraço para quem é de abraço”. Ricardo foi direto dizendo que “existem lideranças enganando o povo com beijos e abraços e aqui não tem isso. Aqui tem trabalho porque forte é o povo”, enfatizou e seguiu dizendo que a obra que estava entregando havia sido prometida em outros governos, “que enganaram a Paraíba”. Ou seja, o Governador já manda o recado para Cássio e para Maranhão.
Em uma entrevista em Cajazeiras, no domingo, Ricardo Coutinho disse que fez seis tentativas de encontro com Cássio para discutir o acordo, a manutenção da coligação e Cássio sempre apresentava uma desculpa.
Já na sexta, tivemos o Ivanhoé Cunha Lima anunciando que Cássio já estava comunicando aos seus familiares a decisão de ser candidato a governador este ano. Ou seja, o quebra-cabeças vai ficando mais claro, na junção dessas peças a gente já vê a figura do rompimento das duas candidaturas postas para as eleições deste ano.
Há quem diga até que neste período o vice-governador terá um encontro com Cássio Cunha Lima e Cássio já diz aos seus assessores que vai convencer Rômulo a abandonar Ricardo e garantir um espaço na sua chapa, não se sabe para que cargo. Enfim, resta agora a peça final deste quebra-cabeças. Nesta segunda, o Governador disse que quem tem que falar é Cássio, pois é ele quem está pulando fora da coligação.
Já está na hora de Cássio falar… Mas deve ser segunda-feira após o encontro do PSDB. Daí em diante nós conheceremos quem ficará com Ricardo e quem ficará com Cássio. Quem vai entregar os cargos ou não, em cada cidade quem será escolhido pelas lideranças do Governo. Isso porque Cássio deve imprimir uma postura de oposição, como Veneziano já vem fazendo e os outros pré-candidatos.
Hoje pode ter certeza que ninguém aposta na tese de manutenção desta aliança, todo mundo está apostando 100% no racha.