O prefeito eleito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), anunciou uma reforma na estrutura administrativa, a partir de janeiro, com a fusão de pastas, redução de cargos comissionados e a criação da Secretaria de Gestão do PAC (Plano de Aceleração de Crescimento).
“Devemos criar uma secretaria para cuidar especificamente da gestão das obras do Plano de Aceleração do Crescimento do governo federal, a fim de fazer um acompanhamento sistemático. O processo está lento e nós temos que dar maior rapidez”, explicou o tucano.
Ele adiantou que a pasta será enxuta, com poucos cargos, mas eficiente. “É necessário uma secretaria específica que tenha essas características, que faça todo esse acompanhamento, inclusive junto à Caixa Econômica e ao Banco do Brasil”, frisou Rodrigues.
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Além de retomar as obras da duplicação da Avenida Argemiro Figueiredo, que liga duas rodovias federais (BR-230 e 104), Romero quer concluir os canais do Prado e de Bodocongó, além de acelerar obras de saneamento e habitação.
A reforma administrativa deve unificar algumas secretarias. Uma proposta é fundir as pastas de Obras com Serviços Urbanos e Agricultura com Meio Ambiente, mas as mudanças estão sendo analisadas pelos membros da equipe de transição indicados pelo prefeito eleito. Para Romero, a redução de secretarias e de cargos comissionados, a diminuição de gastos com custeio e a modernização da arrecadação vão garantir mais recursos para investimentos.
“A prefeitura tem que adquirir a capacidade de investimento. Não pode ficar sempre à mercê de recursos do governo federal, tem que ter capacidade própria”, frisou Romero. O Orçamento 2013 de Campina Grande prevê receitas e despesas na ordem de R$ 886 milhões, incluindo a administração direta e indireta.
