Romero contratou mais de 600 não concursados

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A Deputada Federal Nilda Gondim (PMDB-PB) apresentou neste final de semana dados sobre as contratações de prestadores de serviço, sem concurso público, pelo Prefeito Romero Rodrigues (PSDB) em Campina Grande. Segundo ela, quando Veneziano administrava a PMCG existiam cerca de 130 prestadores de serviço na Educação. “Hoje já são mais de 600”, denunciou a parlamentar.

Ela disse que a prática da contratação de apadrinhados políticos sem concurso e sem critérios técnicos ocorre em todas as esferas da administração municipal. “O que é lamentável. Veneziano fez mais de 10 concursos públicos, contratou pessoas qualificadas e pelo critério do concurso, que é ético e legal. Agora Campina vive essa fase de retrocesso”, afirmou.

Nilda Gondim lembrou que quando Veneziano assumiu a Prefeitura de Campina Grande, em 2005, encontrou cerca de 9.500 servidores na PMCG. Destes, quase cinco mil eram contratados sem concurso, por apadrinhamento político. “Veneziano adotou, então, o critério do concurso público para a contratação e simplesmente mudou esta realidade”.

A deputada disse que ao final do ano passado, quando Veneziano encerrou a sua segunda gestão na PMCG, existiam nos quadros da Prefeitura aproximadamente 9.600 servidores, cem a mais do que encontrou em 2005. Porém, apenas cerca de 450 detentores de cargos comissionados. “O restante Veneziano contratou através de concurso público”, disse ela.

Nilda Gondim afirmou que Campina Grande, ao final da gestão Veneziano, foi classificada entre as cidades do Brasil com menor quantidade proporcional de prestadores de serviço, em relação ao quadro fixo de funcionários. “E hoje essa realidade já mudou, com a gestão que se encontra em Campina contratando despudoradamente”.

Terceirização – A deputada também criticou a decisão do prefeito Romero Rodrigues de terceirizar os serviços essenciais da Prefeitura, através de Lei aprovada pela Câmara e já sancionada pelo gestor. Segundo ela, o prefeito, com a decisão, dá uma prova de total incapacidade administrativa.

“A terceirização nestas quinze secretarias já pactuadas é uma clara demonstração da incapacidade administrativa do Prefeito. Ele mostra que não tem capacidade de administrar uma cidade como Campina Grande, ao transferir uma responsabilidade que é dele, enquanto prefeito, para empresas contratadas para gerir os serviços essenciais para a população”, disse a parlamentar.