Romero anuncia cortes em Campina Grande

O prefeito eleito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), vai reduzir o número de cargos comissionados, diminuir as despesas com custeio e suspender o contrato com a empresa proprietária do aterro sanitário, no município de Puxinanã. Com os cortes, o tucano pretende pagar os salários atrasados e renegociar a dívida consolidada do município de R$ 274 milhões, conforme a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2013, aprovada pela Câmara Municipal e sancionada pelo Poder Executivo. O anúncio foi feito ontem, durante entrevista coletiva no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP).

“Vamos ter que fazer cortes profundos no custeio, bem como a redução dos cargos comissionados. Do contrário, não terei como cumprir com os compromissos que assumi com a cidade”, disse Romero, que estava acompanhado da futura primeira-dama, a médica Micheline Rodrigues, e do vice Ronaldo Cunha Lima Filho. Também integraram a mesa os secretários estaduais e deputados licenciados Adriano Galdino (Casa Civil) e Manoel Ludgério (Articulação Municipal), além da deputada Eva Gouveia, o presidente da Câmara, vereador Nelson Gomes Filho, e o presidente do PSDB, José Marques Filho.

Romero elencou como prioridades, a partir do 1º de janeiro de 2013, a realização de mutirão na saúde, recuperação da infraestrutura através da operação ‘tapa-buracos’ e a limpeza urbana. “Nenhuma Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) de Campina Grande é informatizada e faremos isso logo no início da gestão”, ressaltou.

O tucano disse que vai valorizar os servidores e dialogar com o Sintab (Sindicato dos Trabalhadores do Agreste da Borborema). “Mostraremos à população os tributos que estão sendo arrecadados e nossas despesas. Vamos reduzir os comissionados para tornar a Prefeitura mais leve e conseguir pagar as contas. Pretendemos pagar o piso do magistério e o 14º salário para incentivar o trabalho dos servidores municipais”, prometeu. Quanto ao destino dos resíduos sólidos, ele disse que o lixo da cidade deverá ser levado para o novo aterro sanitário da Ecosolo, que tem licença ambiental para funcionar, no sítio Lucas.

Do Blog com JP OnLine