Polêmicas

Revista VEJA tritura Lula e retira sua condição humana

Revista da família Civita conseguiu produzir a capa mais abjeta de sua história; nela, o ex-presidente Lula não é mais retratado como um ser humano real, de carne e osso, mas sim como um boneco alegórico criado por movimentos de extrema direita; decisão não foi acidental; ontem, ao noticiar que Lula será ouvido como informante num dos inquéritos da Lava Jato, o site de Veja não publicou a imagem de Lula, mas sim do mesmo boneco; ao transformar o presidente mais popular da história do País numa alegoria criada por seus agressores, Veja contribui para a escalada do ódio e do discurso fascista na sociedade brasileira; nesta edição, Veja também conseguiu uma proeza: fingiu desconhecer os US$ 5 milhões de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, na Suíça, e não publicou uma mísera linha a respeito

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247 – O grupo Abril, que publica a revista Veja e pertence à família Civita, tomou uma decisão editorial que contribui para a escalada do ódio e do discurso fascista na sociedade brasileira.

No site de Veja e nas páginas da revista, Lula perdeu sua condição humana. Já não é mais retratado como uma pessoa real, de carne e osso, mas sim por um boneco alegórico, criado por seus agressores, vinculados a grupos de extrema direita.

Foi o que fez o site de Veja, ontem, ao noticiar que Lula será ouvido como informante num dos inquéritos da Lava Jato (leia aqui). O mesmo expediente foi usado na capa desta semana, em que, segundo a revista, a presidente Dilma Rousseff transfere a faixa presidencial ao mesmo boneco.

Internamente, Veja se repete na sua pauta preferida: atacar o presidente que deixou o Palácio do Planalto com os maiores índices de popularidade da história do País, com reportagens repetitivas como a do seu suposto apartamento no litoral paulista, chamado de “A Dinda do Guarujá”.

Nesta edição, Veja também conseguiu uma proeza: fingiu desconhecer os US$ 5 milhões de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, na Suíça, e não publicou uma mísera linha a respeito.