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Reitor demitido de universidade por conteúdo adulto rebate críticas: 'Área de estudos legítima'

O casal filmava desde 2014, por hobby, a preparação de receitas veganas com atores de filmes adultos, mas passaram a publicar as imagens no YouTube e em outras plataformas somente há dois meses.

imagem: reprodução/internet

Joe Gow, reitor que foi demitido da Universidade de Wisconsin-La Crosse, nos Estados Unidos, após ter uma carreira de conteúdo adulto descoberta no fim de 2023, contou que ele e a esposa, a professora Carmen Wilson, perderam muitos amigos por causa disso, mas afirmou que a indústria de filmes íntimos está apoiando os dois.

O casal filmava desde 2014, por hobby, a preparação de receitas veganas com atores de filmes adultos, mas passaram a publicar as imagens no YouTube e em outras plataformas somente há dois meses. Eles também começaram a divulgar links para sites adultos. Antes disso, eles já escreveram livros, usando pseudônimos, sobre como trabalhar na indústria pornográfica.

“Ficamos realmente surpresos com a rapidez com que [os vídeos] se tornaram populares e tiveram mais de um milhão de visualizações”, afirmou Carmen ao The Times. “Não digo que estou feliz. A reação da família é um desafio. Liguei para minha mãe e ela não estava muito animada, então não é fácil”, acrescentou.

Gow também relembrou que, antes da descoberta, ele era uma pessoa admirada. “Agora sou criticado. É algo realmente muito incomum”, disse ao jornal. “Algumas pessoas com quem falamos estão curiosas, já outras dizem: ‘nunca falaremos com vocês’. É muito triste ver algumas pessoas nos abandonando. Perdemos amigos”, completou.

Segundo ele, no entanto, o casal recebeu o acolhimento dos colegas produtores de filmes adultos. “Pessoas na indústria nos contataram e convidaram para trabalharmos com eles. Isso é muito animador.”

Gow atuou como reitor por 17 anos. Ele reforçou ainda que nunca mencionou o seu trabalho nos vídeos e que criava o material nas horas vagas e nas férias.

O ex-reitor também disse que espera que o assunto seja mais debatido em universidades e que está disposto a conversar com instituições que tenham a “mente aberta” para isso. “A maioria dos universitários vê pornografia, então não deveríamos estar falando sobre isso? Quando todos se acalmarem, espero que entendam que isso é uma área futura de estudos legítima, interessante e importante”, comentou.

Fonte: R7
Créditos: R7