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Ramalho Leite defende Dilma e afirma que ‘pedaladas sempre existiram’

Advogado e historiador pontuou que não é contra os bancos oficiais socorrerem órgãos públicos

master 1A cultura atual e o cenário político-econômico nacional foi tema de debate na noite desta terça-feira, 28, no programa Master News, da TV Master, com a participação do professor universitário Dimas Lucena, a historiadora Ana Leal, o advogado e historiador Ramalho Leite e o advogado Daniel Sampaio.

master 2Questionados sobre a postura dos paraibanos no Congresso Nacional, a bancada afirmou muitos parlamentares “empurram com a barriga”, disse Ramalho Leite.

Já Ana Leal, afirmou que tudo que se sabe é nas entrelinhas, “temos dificuldade de saber o que está acontecendo com o Brasil, o impeachment tem que ser pensado, não é apenas uma atitude a ser votada e pronto, tem que ser analisada”.

Dimas Lucena fez um levantamento histórico do país e destacou que o Brasil sempre passou por rupturas e pontuou que a “jovem democracia do Brasil não consegue se firmar e, no mundo, não há um sistema que funcione melhor que a democracia e o que caracteriza a democracia é o respeito às pessoas e o que vemos neste momento é um jogo de interesses para colocar abaixo as conquistas que temos até agora”.

Dimas seguiu dizendo que “a Ponte para o Futuro é um esquema financiado pelo empresariado”, ele citou ainda o encontro do presidente interino Michel Temer com Eduardo Cunha na noite de domingo, sem que o compromisso constasse na agenda oficial do gestor em exercício.

Daniel Sampaio disse que democracia não é só o que o professor Dimas falou e acrescentou que o impeachment é visto como golpe, mas tem o apoio popular. “Houve uma ruptura com o uso partidário do governo federal pela presidente Dilma, quando usou uma aeronave oficial para visitar um ex-presidente que foi conduzido coercitivamente para prestar esclarecimentos sobre envolvimento com esquema criminoso”, disse.

Ramalho Leite disse que a mesma observação deve ser feita apontando a visita do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, ao presidente interino Michel Temer. Ele pontuou ainda que as chamadas pedaladas fiscais sempre existiram, “na época do Paraibam, não havia dinheiro em caixa e os salários sempre foram pagos em dia, o banco fechou depois por isso, eu não sou contra os bancos públicos salvarem setores do poder público”, falou.

Sobre a forma como as notícias chegam às pessoas, eles disseram que muitas vezes as notícias são manipuladas e isso tem que ser observado para desenvolver o senso crítico.

 
Créditos: Polêmica Paraíba