Quitações ´fantasmas´

“O meu partido é o PMDB e pronto. O resto é fuxico e especulação”, afirmou.

Desobediência

O governador Ricardo Coutinho (PSB) avisou ontem que está disposto a não cumprir a recomendação do Tribunal de Contas do Estado, que considerou irregulares as contratações de 9.460 prestadores de serviço na Secretaria de Saúde (ao longo das últimas décadas), fixando um prazo de 120 dias para que ocorram as demissões.

Não demite

“Eu não vou demitir porque não vou fechar os hospitais, a não ser que a solução dada pelo Tribunal seja essa de fechar hospital”, bradou RC.

“Não vou demitir não”, exclamou adicionalmente.

Dupla

Ricardo recebeu a adesão de mais dois prefeitos ao seu projeto político: o de Junco do Seridó, Cosmo Simões (PSD); e a prefeita de Matinhas, Fátima Silva (PMDB).

Outra rota

A Promotoria da Educação de João Pessoa está apurando a denúncia de utilização de um ônibus escolar para carregar mercadorias de uma loja de varejo da Capital.

Agora é Lula

“Não podemos permitir que a eleição da Dilma corra qualquer risco. Não podemos truncar nossa aliança com o PMDB”.

Convite público

“Bira será muito bem vindo. As portas do PT estão abertas para ele”.

Foi o que disse o prefeito Luciano Cartaxo, ao se reportar ao seu líder no Legislativo pessoense, ´Bira´ Pereira, que está deixando o PSB.

Da boca de…

“… Não há fraude. As liminares são legítimas…” (juiz Mário Lúcio Costa Araújo, de Picuí, sobre a série de liminares que concedeu relacionada à suspensão de pagamento de empréstimos consignados, em entrevista à TV Paraíba).

Um ´parto´

Foi penosa a articulação da líder do governo na Câmara campinense, vereadora Ivonete Ludgério (PSB), pelo segundo dia consecutivo, para conseguir a aprovação da mensagem que reajusta a remuneração dos secretários municipais e adjuntos.

A polêmica foi predominantemente acerca da forma – e não do valor.

Infrutífero

A discussão avançou durante boa parte da sessão, ao ponto de – a certa altura – Ivonete lamentar “o bate-boca desinteressante”.

Toque de caixa

Calejado no Legislativo e sempre disposto a complicar a vida da liderança governista, Pimentel Filho (PMDB) bradou que “as coisas não podem ser aprovadas ´anavantur”, invocando a linguagem das quadrilhas juninas.

Indagação

Ele perguntou: “Pra que esse desejo de querer atender de pronto a vontade do prefeito?”

Impeditivo

O líder oposicionista Olimpio Oliveira (PMDB) conjecturou que os reajustes para os secretários deveriam ter sido aprovados no ano passado, juntamente com o do prefeito, vice-prefeito e vereadores, por força do ´princípio de anterioridade´.

Sem jeito

“Eu acho que não tem como consertar isso”, apimentou o peemedebista.

Dentro de casa

Mas o grande desafio de Ivonete está mesmo na volumosa base governista, igualmente heterogênea, dispersa e – muitas vezes – camuflada.

Suspensão

O vereador Alexandre do Sindicato (PTC) fez uma intervenção para propor que a votação da matéria fosse novamente suspensa e a Câmara enviasse uma consulta ao Tribunal de Contas do Estado, “que só sabe fazer isso” (responder consultas).

Carona

“Endosso a sugestão de Alexandre”, acolheu prontamente Pimentel.

Murmúrio

“Acho que ainda sou líder”, proclamou com voz de desencanto Ivonete, em instante tumultuado da votação.

Não compulsório

O fato é que o aumento acabou sendo aprovado, mas com a inclusão de uma emenda (governista) que equipara a remuneração do secretário à do vereador – R$ 12.025,22 -, mas sem a correção anual prevista no texto original remetido pelo Executivo.

´Esqueletos no armário´

A atual administração campinense se depara com alguns problemas inusitados remanescentes da gestão anterior.

É o caso da quitação de faturas – de valores significativos – sem que os recursos tenham chegado ao real credor.

Há, inclusive, pendências referentes à desapropriação de imóveis próximos ao Complexo Judiciário.

Emendas orçamentárias que se ´dissipam´ no ar…