Multada

Queridinha dos famosos marca é novamente multada por causa de trabalho escravo

A Zara Brasil terá de pagar 5 milhões de reais de multa por descumprir o acordo firmado com o Ministério Público do Trabalho em caso de constatação de trabalho análogo a de escravo ou trabalho infantil.

A Zara Brasil terá de pagar 5 milhões de reais de multa por descumprir o acordo firmado com o Ministério Público do Trabalho em caso de constatação de trabalho análogo a de escravo ou trabalho infantil.

A informação foi divulgada no site do MPT-SP. Em uma fiscalização, no início deste ano, fiscais constataram o descumprimento de cláusulas do acordo “não havendo, entretanto, a efetiva constatação de trabalho em condições análogas à de escravo nos fornecedores e terceiros da empresa compromissada”.

Condições inadequadas no meio ambiente do trabalho e alojamento, excesso de jornada, atraso de salários, falta de anotação na carteira de trabalho e trabalho proibido ao adolescente foram algumas das irregularidades encontradas.

Em 2014, depois de trabalhadores que produziam roupas para a marca terem sido resgatados de condições degradantes, análogas à de trabalho escravo, a Zara firmou com o MPT-SP um acordo se comprometendo a melhorar as condições de trabalho em sua cadeira de fornecedores no Brasil.

Na época, a rede de varejo concordou em pagar 3,150 milhões de reais em projetos com organizações não-governamentais para essa finalidade. Outras seis empresas do setor foram investigadas pelo mesmo motivo naquele mesmo ano.

A varejista de roupa de origem espanhola criou até uma etiqueta antitrabalho escravo, uma tentativa de enterrar o assunto de vez.

Desta vez, o Ministério propôs um novo termo com multas maiores previstas e mais responsabilidade para a empresa, se constatados casos futuros de irregularidades.

Além dos cinco milhões de reais em investimentos sociais, revertidos em projetos que visem o combate de trabalho escravo e infantil no país, a Zara terá ainda a obrigação de “anotação na carteira de trabalho dos trabalhadores prejudicados.

Fonte: Wscom