Arimatea Sousa
Nomeações à vista
O superintendente do Detran, delegado (PF) Rodrigo Carvalho, deverá anunciar nos próximos dias a nomeação de mais seis concursados para atuarem como vistoriador no órgão em Campina.
As recomendações
O prefeito Romero Rodrigues (PSDB) reúne hoje o seu secretariado (10h), antes de iniciar o período de licença por 14 dias.
O balanço
“O São João foi muito positivo, superou as expectativas da prefeitura e dos campinenses. A cidade voltou a ser o palco principal deste grande evento nordestino”, avaliou Romero, que renovou a disposição de criar uma comissão permanente para cuidar da festa.
A negociação
Na tarde de hoje, Romero terá uma audiência com o movimento em favor do ´passe livre´ nas dependências do auditório do Tribunal do Júri (Fórum Afonso Campos).
As farpas
(governo anterior) “Divulgava muitas coisas irreais. A mídia (que fazia) não correspondia à veracidade dos fatos. Basta ver a realidade da cidade depois que passou a eleição: lixo espalhado nos quatro cantos, salários atrasados…”
À mesa
Será na tarde de hoje a esperada audiência do governador Ricardo Coutinho com o prefeito Luciano Cartaxo (PT-JP).
Na pauta formal, realce para a decantada mobilidade urbana.
Divórcio à vista
“O PT em nível nacional é muito prepotente, principalmente no tratamento com os aliados (…) Eles querem apoio, mas não apoiam ninguém”.
Edvaldo Rosas, presidente do PSB/PB.
Aos leitores
Por questão de espaço, fico devendo a abordagem sobre a inauguração, ontem, das modernas instalações do Ministério Público em Campina.
Fala Temer
(Vice-presidente da República, ontem, em entrevista matinal): ”Não há mais condições de fazer qualquer consulta antes de outubro. Não havendo condições temporais para fazer essa consulta, qualquer reforma que venha só se aplicará para as próximas eleições e não para esta”.
Assina Temer
Nota oficial da vice-presidência, divulgada à tarde: “Embora reconheça as dificuldades impostas pelo calendário, reafirmo que o governo mantém a posição de que o ideal é a realização do plebiscito em data que altere o sistema político-eleitoral já nas eleições de 2014.”
Palavra de ministro
(José Eduardo Cardoso, da Justiça, pela manhã): “Há uma avaliação de que tecnicamente será muito difícil fazer agora um plebiscito”.
Recuo
O mesmo Cardoso, à tarde: “O ideal é que tenhamos essa decisão antes de outubro e possa valer para as eleições do ano que vem (…) O governo não mudou de posição em nenhum momento (…) O governo não pode bater o martelo sobre o plebiscito porque o martelo é do Congresso, que vai avaliar tudo”.
´Suicídio´
Para o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), “a proposta de plebiscito enviada pelo governo foi como um convite ao Congresso para embarcar numa viagem de primeira classe no Titanic.
A presidente tentou jogar sua batata quente no nosso colo, para fugir dos problemas reais. Mas isso pode voltar como um bumerangue para o Planalto”.
Pulando fora
Quatro partidos da base aliada já mandaram para o espaço a proposta de plebiscito ´foguete´ da presidente: PMDB, PP, PSB e PR.
Não assimila
O PMDB acelera para se afastar desse ´filho bastardo´ de Dilma.
Presidente da poderosa Comissão de Constituição e Justiça, o senador Vital do Rêgo disse que o TSE já mostrou que, tecnicamente, o plebiscito para mudança de regras já para 2014 é inviável – e que o povo que vem ocupando as ruas não entenderia um plebiscito este ano para valer só para 2016 e 2018, conforme relato de ´O Globo´.
Outras demandas
Para o peemedebista, ou Dilma e o governo “foram mal assessorados ou foi excesso de ciência mandar essa proposta ao Congresso. Mas vamos ter agenda própria. O povo que ganha R$ 3 mil está endividado e asfixiado pela inflação. Está irritado e não é plebiscito que está pedindo”.
Ousadia
Vitalzinho – que igualmente integra a vice-liderança do PMDB – afirmou que o Congresso “tem projetos muito mais ousados do que os sugeridos pelo Executivo, e muitos já em tramitação. Nós temos um acervo de propostas aqui que, juntas, são a própria reforma política”.
O PMDB afia as garras
A frase final de Vitalzinho é sintomática: “Antes existia o PMDB da Câmara e o PMDB do Senado. Hoje, o partido está homogêneo. Eles (o governo e o PT) sempre cantaram de galo. Agora é nossa vez de ser protagonista”.
Rodízio nos batalhões…