Caro Rubens, temos de nos unir contra uma porção de cartéis. Um deles é o da TV por assinatura. Enquanto a Net tem o monopólio do cabo, faz do cliente gato e sapato.
Exemplo. Vencido o contrato do tempo da Big TV migrei para um programa da Net. Logo depois que o funcionário saiu, verifiquei que deixou fios com mau contato ocasionando queda de sinal constante e estalos nos aparelhos.
Pedi pelo famigerado 106.21 um socorro técnico que foi agendado para 6 de maio, entre 8 e meio dia. Às 12h10, telefonei e prometeram responder em uma hora. Repeti a operação até que, por fim, reagendaram para o mesmo dia, entre 14 e 17h.
Não apareceram. Perdi o dia inteiro. No dia 10, fui pessoalmente à Net na BR 230 e reclamei, recebendo o protocolo de nº 907.11.01.083.37503 com visita agendada para 12 de maio de 2011 entre 11 e 14h. Mais uma vez, não compareceram nem deram notícia.
Além disso, tenho o ponto principal e mais um ramal, mas eles anotaram no sistema que são mais dois e precisam mandar alguém vistoriar in loco para confirmar, embora na ordem de serviço constem dois decodificadores somente. Uma trapalhada só. Parece o campeonato paraibano de futebol ou fila de banco.
Conto-lhe esta odisséia para alertar pessoas de boa fé que ainda acreditam nessas empresas que abusam do consumidor, descaradamente, sem termos para onde correr.
Procon? Não adianta. Só mesmo pela imprensa ou polícia, porque isso é também violência como a que pratica o marginal.
Se puder reservar algum cantinho na coluna para este desabafo, fico agradecido.
Um abraço, Caúmo.
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E eu, meu caro, que tentei migrar para a mesma Net, não foi possível a instalação, dispensei os instaladores e, no dia seguinte, chegou-me um boleto cobrando por um serviço que sequer comecei a receber?
Coisas da Pequenina
Prezado Rubão, têm coisas que acontecem na paróquia de Nossa Senhora das Neves que custam ter um entendimento, pelo menos, razoável. Senão vejamos:
1. o mercado Central passa por uma reforma que já entrando para o terceiro ou quarto ano, sem que se chegue ao seu final;
2. há um ano e meio a rua Silva Mariz, em Cruz das Armas, está interditada por um imenso toldo, sob o argumento da reforma do mercado local, atrapalhando o já caótico tráfego pessoense e nada de previsão para o término da obra;
3. agora, a PMJP interdita a rua Feliciano Dourado, lateral do mercado da Torre, para executar ali mais uma reforma e tome engarrafamento na Barão de Mamanguape e adjacências.
Ora, se não terminou a primeira reforma (Mercado Central), iniciou outra (Mercado de Cruz das Armas) e agora planta uma placa de obra para executar idêntico trabalho no Mercado da Torre…
Resumindo, uma série de obras começadas e inacabadas. Como poderia, então, ter fôlego para construir o tão badalado parque sobre os escombros da pista do Aeroclube?
Um abraço, Val.
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Você esqueceu do Cuiá, meu caro Val, pra onde a Prefeitura de Luciano Agra também prometeu um parque que já nos custou R$ 11 milhões e lá, até hoje, só tem a placa.
‘Exército de comissionados’
Sobre os 419 comissionados da Câmara Municipal de João Pessoa, que tem menos de 50 servidores efetivos, o professor e jornalista Arael Menezes comentou o que vai após os asteriscos.
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Meu caro amigo, abstraindo a questão da transparência e fazendo uma simples operação de aritmética, qualquer cidadão um pouco mais atilado pode concluir que o número de assessores, ou seja lá que nome lhes dão, é um pouco exagerado, pois se temos apenas 21 vereadores e 419 assessores, o que dá uma média de 20 (vinte), ou, aritmeticamente (olha o Trajano, de capa dura, em ação) 19,95 (dezenove vírgula cinco), para cada um.
Convenhamos – parafraseando o que o folclore político diz ter sido a reação do Governador João Agripino quando representante de um poder lhe foi pedir reajuste salarial – que para o que fazem é assessor em excesso.
Mas, como estamos no país da galhofa e existem assessores e assessores, tudo bem…
De Potinho de Veneno
– Camarada, eu tenho a solução para a merenda das escolas municipais em João Pessoa. É só entregar o cardápio aos cuidados do cozinheiro da Granja Santana, que o Mago tomou do Gulliver!
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Fui atrás de saber se era verdade, porque só podia ser gozação do meu venenoso amigo. Bem, realmente Sua Excelência não tirou o cozinheiro do Gulliver para ser seu cozinheiro particular, embora pago com dinheiro público, obviamente.
Um garçom, dos melhores da casa e de toda a João Pessoa, vem a ser, por enquanto, a única baixa na equipe do famoso e requintado restaurante em favor das mordomias na Granja Santana.
Desde o início do mês passado, o rapaz passou a servir à refinada primeira família da Nova Paraíba, que se instalou feito posseiro na residência oficial do Governo da Paraíba e de lá só pretende sair em 2018