Prefiro acreditar que o governo Ricardo Coutinho ainda não começou. E estou sendo sincero. Também percebo que está é a conclusão de grande parte da sociedade paraibana que até agora só assistiu trapalhadas, atos desunamos, perseguição ao funcionalismo público sob o discurso de que precisava arrumar a casa.
O governo ainda não começou se pegarmos por base as promessas feitas na época da campanha eleitoral. O atual governador prometeu tudo. Disse que mudaria o estado, que seriam 40 anos em apenas 4. Se tudo foi prometido para ganhar o voto dos paraibanos, eu prefiro acreditar que o governo ainda vai começar. E olha que já perdemos quatro meses e a gestão socialista sofre patinando, procurando encontrar o caminho certo.
O pior é que os primeiros quatro meses do novo governo até parecem os últimos dias de uma gestão. É crise por todo lado. É ameaça de greve na educação, médicos que também podem cruzar os braços na luta por melhores salários, policiais que continuam protestando silenciosamente, medicamentos de uso contínuo que não existem nos hospitais para os mais pobres, corte de direitos adquiridos nos salários de milhares de servidores, aumento nas tarifas de serviços essenciais como água, além do péssimo funcionamento de quase todos os programas sociais da estrutura do estado.
A nova gestão, que mais parece um corpo agonizando, está emperrada, não funciona, e com isso, a população paga o preço mais alto, devido a inoperância daqueles que ela escolheu para administrar seus interesses, enquanto estado responsável pela melhoria da sua qualidade de vida.
Mas, como não sou daqueles que querem o pior, acredito que o governo começará o mais breve possível e que as coisas melhorarão.
Nilvan Ferreira