Por oito votos a favor e duas abstenções, a Executiva Municipal do PT de Campina Grande destituiu o presidente Alexandre Almeida do cargo e suspendeu os direitos partidários de sete filiados à legenda que não entregaram os cargos da prefeitura, após o partido ter rompido com o PMDB, do prefeito Veneziano Vital do Rêgo, e ter decidido apoiar a pré-candidatura da deputada Daniella Ribeiro a prefeita.
Ainda na reunião, ocorrida na noite da última terça-feira, a Executiva empossou de forma provisória o 1º vice do PT municipal, Perón Japiassú, como presidente interino. Ele passa a responder pela presidência do partido até uma decisão final do Diretório Municipal.
O secretário-geral do PT, Sérgio Bandeira, explicou que Alexandre foi destituído da presidência da sigla com base nos artigos 227 e 228 do estatuto do PT, que prevê a perda de função partidária para os filiados que faltarem a mais de três reuniões consecutivas, sem motivo justificado por escrito e a falta de exação no cumprimento dos deveres atinentes aos cargos e funções partidárias.
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Além da suposta mensagem decretando a morte dos envolvidos, fotos dos suspeitos também teriam sido divulgadas.
Os filiados Ana Cleide Rotondano (gerente da Mulher) e Charles Moura (assessor da Secretaria de Ciência e Tecnologia) foram suspensos do PT por três anos. Os demais receberam suspensão de dois anos: Tico Lira (secretário da Amde), Éder Rotondano (coordenador do Fome Zero), Gustavo Pontinelli (coordenador de Turismo), Flávia Maria (Sine-CG) e João Batista (coordenador do Orçamento Participativo).
“Depois de todo um processo em que foram analisadas as acusações e defesas dos envolvidos, os dirigentes entenderam que houve flagrante desrespeito ao estatuto e às determinações das instâncias partidárias, entendendo por aplicar as sanções partidárias, suspendendo os filiados”, justificou Sérgio.
Do Blog com JP Online
