Sérgio Botêlho
A história é aquela mesma que a gente vem repetindo, há dias, aqui no botelhonoticias.blogspot.com.br: as eleições deste ano de 2014 deverão ser as mais verticalizadas da história mais recente da política nacional, pós democracia.
Essa verdade é ainda mais concreta quando tratamos do PT e do PSDB, cujos líderes estão em alerta total para a disputa presidencial em torno de suas candidaturas: a da presidente Dilma Rousseff e a do senador Aécio Neves, respectivamente.
O recente acerto entre as cúpulas do PT e do PMDB, quando os petistas se comprometeram a apoiar os peemedebistas em seis estados, não é brincadeira, não! E não adianta choro e nem vela e nem ranger de dentes, já que o objetivo é Dilma.
Na próxima quinta-feira, 20, a Executiva Nacional do PT vai determinar, através de resolução, que todos os diretórios regionais do partido terão de ser enquadrar na política nacional de alianças, que inclui o apoio petista, aos peemedebistas, naqueles seis estados.
Só para lembrar, os apoios petistas aos peemedebistas terão que ser adotados pelas regionais da Paraíba, do Maranhão, de Goiás, Alagoas, Rondônia e Tocantins. O acordo foi firmado com o aval da própria Dilma e terá que ser cumprido.
Segundo a coluna Panorama Político, de O Globo, deste sábado, 15, que traz a informação sobre o documento a ser editado pelo PT nacional, o endurecimento termina por alvejar aquelas candidaturas que apenas visam marcar posição.
E, assim, a barca vai no rumo de outubro na seara governista. Mas, também o PSDB já anunciou que a prioridade do partido, em todos os estados, deve ser a eleição de Aécio, e, por isto, as políticas regionais de alianças terão que obedecê-la.
É mais uma tentativa de dar perfil nacional a cada um dos partidos, no Brasil. No rumo de um reforma política futura que, além de garantir essa nacionalidade, empreste às legendas princípios e programas claramente identificáveis pelo eleitor.
