O PSB e o PPS planejam uma fusão entre as legendas. As conversas sobre a união dos dois partidos começaram antes de Eduardo Campos lançar sua candidatura a presidente da República, mas foram suspensas depois da morte do ex-governador. As discussões sobre essa ideia foram retomadas depois da derrota da ex-ministra Marina Silva no primeiro turno da eleição presidencial. Caso venham mesmo a se fundir, PSB e PPS formarão a quarta maior bancada da Câmara que toma posse em fevereiro do ano que vem, com 44 deputados, atrás apenas de PT, PMDB e PSDB.
O novo presidente do PSB, Carlos Siqueira, disse que após a eleição presidencial, a legenda deverá iniciar um processo de consulta aos seus filiados. Ele disse que as conversas ainda estão em fase inicial, mas que há um indicativo para a fusão. O presidente do PPS, deputado Roberto Freire, disse que a intenção é fazer um reencontro histórico entre as legendas. Ontem, ele foi procurado por Márcio França (eleito vice-governador de São Paulo), pelo prefeito do Recife, Geraldo Júlio, e pelo senador eleito FBC.
A intenção dos dirigentes das duas legendas é esperar o segundo turno da eleição para depois fechar as negociações. O novo partido poderá manter o nome de PSB ou passar a se chamar PS40, que é o número de registro do partido do ex-governador Eduardo Campos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).