Professores e auxiliares de serviço da Rede Municipal de Ensino em Campina Grande estão ameaçando iniciar uma greve logo no início do ano letivo, marcado para fevereiro. Eles dizem que as reivindicações da categoria feitas durante este ano ao Prefeito Romero Rodrigues (PSDB) não foram cumpridas e que, por isso, poderão paralisar as atividades logo que comecem as aulas de 2014.
A ideia dos professores é iniciar o ano letivo normalmente e, na primeira semana de aula, realizar uma assembleia para discutir a greve. Esta posição foi tirada na assembleia realizada na semana passada. A categoria questiona o descumprimento de três pontos para que as aulas não sejam iniciadas.
O primeiro é o pagamento dos 10% dos servidores de apoio; o segundo, a antecipação do pagamento das três horas na carga horária dos professores; e a terceira pauta é o pagamento dos 10% de gratificação prometidos para novembro. Os auxiliares decidiram por indicativo de greve no início de 2014. A assembleia reuniu mais de 300 servidores.
“O pessoal de apoio há três anos não recebe gratificação de 10%, o que é um direito trabalhista”, afirmou Napoleão Maracajá, presidente do Sindicato dos Trabalhos Públicos do Agreste da Borborema (Sintab).