Um professor de português de um colégio público da Asa Sul, em Brasília, foi afastado por supostamente mandar vídeos pornôs a uma aluna de 16 anos. De acordo com a Secretaria de Educação, o servidor de 57 anos deixou der dar aula em 22 de setembro. A aluna relatou o caso à direção no mesmo dia, informou a pasta.
O caso é investigado pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam). Nem a polícia nem a Secretaria de Educação informaram a escola onde o professor trabalha, o nome dele e da aluna e se eles têm advogado.
Em depoimento, a jovem relatou que “começou a conversar um pouco mais” com o professor no momento em que passou a ser monitora da disciplina ministrada por ele.
Segundo a estudante, as trocas de mensagens pelo celular tinham contexto apenas acadêmico no começo. Pelo relato dela, eles só falavam sobre questões da monitoria, mas que, com o tempo, começou a ser elogiada em excesso.
De acordo com a denúncia, o professor passou a querer lhe agradar, “sugerindo como presente biquínis e roupas íntimas”. Mesmo ela tendo recusado, o professor começou a mandar fotos de biquínis e de lingeries pelo celular.
A jovem reportou ter recebido o vídeo pornô em 18 de setembro. Segundo a aluna, o professor usou os seguintes termos: “Posso te mandar um vídeo? Oi, chegou? Delete depois, tá?”. O conjunto das conversas ocorreu ao longo de um mês e está em posse dos investigadores.
A Secretaria de Educação informou que a conduta do professor vai ser objeto de um Processo Administrativo Disciplinar, a ser instaurado a partir desta segunda-feira (26).
O prazo previsto é de até 120 dias de apuração e de mais 20 dias para julgamento. Mesmo afastado, o servidor mantém o salário de cerca de R$ 5 mil. Se for considerado culpado, pode ser exonerado.
Créditos: G1
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