Mistério

Procurador Federal Pedro Roso é encontrado morto na Polícia Federal

Segundo a Polícia Federal, não havia outros presos na carceragem e há indícios de suicídio.

O procurador da República em Canoas Pedro Antonio Roso, 52 anos, preso desde o dia 2 de setembro na carceragem da Polícia Federal em Porto Alegre pelo crime de estupro, foi encontrado morto na cela, no início da tarde desta terça-feira. A PF manifestou por meio de nota que instaurou inquérito para apurar as circunstâncias da morte.

Segundo a Polícia Federal, não havia outros presos na carceragem e há indícios de suicídio. A prisão preventiva havia sido cumprida por ordem do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

Roso era investigado pelo Ministério Público Federal e o processo está em segredo de justiça no TRF. De acordo com a defesa, o procurador sofria com problemas psíquicos e os fatos teriam acontecido durante um surto psicótico.

Na última vez em que conversou com a reportagem, na semana passada, o advogado João Jaccottet preferiu não comentar os detalhes. O defensor aguardava o resultado do laudo psiquiátrico a que o procurador havia sido submetido.

Um irmão do procurador esteve na sede da PF para reconhecer o corpo. Ele não quis falar com a imprensa.

Confira a nota da PF na íntegra:

A Polícia Federal comunica o falecimento de Pedro Antônio Roso, ocorrido neste 1º de novembro, na custódia da Superintendência Regional. A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar as circunstâncias do fato. O corpo foi encontrado no início da tarde, com indicativo de suicídio. Não havia outros presos na carceragem da Polícia Federal. Pedro Antônio Roso estava sob custódia desde o dia 2 de setembro quando foi preso preventivamente por ordem do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
Créditos: Click PB