O PT e o PMDB devem se enfrentar em 2012, pelo menos esse é o cenário que parece estar sendo montado por alguns para as disputas eleitorais de 2012.
A eleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e do vice Michel Temer (PMDB) não será suficiente para unir os dois partidos na maior parte da disputa eleitoral nas capitais do país em 2012, motivo pelo qual os dois partidos já traçam planos de fazerem acordos apenas para o 2º turno, quando, evidentemente, não se enfrentarem.
A pouco mais de um ano do início da campanha, as conversas em andamento lembram as eleições de 2008, quando as legendas estiveram separadas em 17 das 26 capitais. A diferença é que, naquela época, PT e PMDB não dividiam o mesmo teto no Planalto. Hoje, segundo levantamento feito com integrantes dos dois partidos, a separação nas próximas eleições se daria em 18 capitais, inclusive em João Pessoa (PB).
“A maioria das capitais deve ter eleição em dois turnos e aí nossos candidatos se apoiam”, afirmou o chefe de Relações Institucionais da vice-presidência da República, Rodrigo Rocha Loures, integrante da Executiva Nacional do PMDB e pré-candidato à Prefeitura de Curitiba.
“Tentativas anteriores já mostraram que não é boa a experiência quando há imposição de parcerias, colocando na mesma chapa figuras com trajetórias políticas distintas. Nem o PT nem o PMDB vão suprimir ou evitar que um militante seja candidato. Se estiver em um bom momento e tiver potencial, tem que ser candidato”, afirmou.
Entres os petistas, a análise é semelhante. Haverá um esforço pela aliança no 1º turno, mas, se ela não ocorrer, no 2º turno os partidos devem estar juntos.
Do Blog com Valor Econômico