O presidente do Tribunal Regional Eleitoral, Saulo Henriques de Sá e Benevides, revelou criação de aplicativo para celular com o objetivo de facilitar as denúncias de propaganda eleitoral irregular e cobrou celeridade ao Ministério Público na elaboração da lista de possíveis candidatos que terão registro de candidatura barrada por complicações com a justiça.
Durante entrevista ao programa “Debate sem Censura”, na rádio Sanhauá, Saulo Henriques disse que o Tribunal irá contar com auxílio da tecnologia para denúncias de irregularidades: “Nós estamos montando sistema informatizado para que pelo próprio telefone o eleitor fotografa e manda para nós os casos de propaganda antecipada. Não queremos promover com isso um denuncismo até porque essas informações passarão por um filtro da equipe que trabalha conosco no TRE e depois passaremos para os juízes que trabalham com a propaganda avaliarem. Com isso a gente acha que vai dar mais transparência e mais celeridade ao processo”, revelou.
O desembargador disse que a lista elaborada pelo Ministério Público com os candidatos que não poderão registar a candidatura ainda não chegou ao TRE: “A lista não chegou ao Tribunal Regional Eleitoral, mas o Ministério Público está realmente elaborando esta lista para que em casa caso particular haja o exame devido, e esse exame é feito quando do registro da candidatura”, informou.
Notícias Relacionadas
Opinião
PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: Igreja de Nossa Senhora do Bom Sucesso - Por Sérgio Botelho
As ruínas revelam características típicas do segundo momento da arquitetura religiosa rural do Brasil, no Século XVIII, e já não mais apresentam suas cobertas em telhados.
Análise
QUEM CHEGA LÁ: Polêmica Paraíba projeta os 23 prováveis eleitos para a Câmara Municipal de Campina Grande
A disputa por uma das 23 vagas para a Câmara Municipal de Campina Grande, tem tudo para ser uma das mais acirradas dos últimos tempos.
A celeridade no envio da lista é importante para que os membros da Corte Eleitoral tenham prazo razoável para analisar cada caso, conforme o presidente: “É preciso que o Ministério Público e os agente envolvidos com a elaboração da lista nos envie num prazo razoável antes do registro de candidatura para quando do registro a Corte tenha condições de avaliar a possibilidade de candidatura ou inelegibilidade de cada candidato”, cobrou.
O desembargador afirmou que o processo eleitoral de 2014 será mais ágil e seguro em virtude do recadastramento biométrico: “Nós temos 30% do eleitorado paraibano com a identificação biométrica, isso é um marco na justiça paraibana, porque dá mais segurança ao pleito. Esperamos que na eleição de 2018 toda a Paraíba esteja recadastrada”, finalizou.
Ilana Almeida do Polêmica Paraíba
