Presidente nacional da OAB diz que vai investigar denúncias e eleição na Paraíba pode ter observador

“Processaremos internamente as denúncias, que serão analisadas e se precisar tomar alguma providência, será tomada”, foi assim que se pronunciou o presidente da OAB nacional, Ophir Cavalcante ao receber das mãos do candidato Caius Marcellus, da chapa a Ordem é do Advogado, um documento no qual são apontadas irregularidades durante o processo eleitoral e solicita a presença de um observador nacional para acompanhar todo o processo eleitoral.

No documento entregue por Caius está relatado que Odon Bezerra acumulou as funções de presidente da Ordem, presidente da comissão eleitoral e candidato. O prazo de inscrição das chapas se expirou e nem assim a comissão eleitoral foi instalada. O processo eleitoral teve início em 14 de setembro, com a abertura do edital. A primeira reunião com a comissão eleitoral só aconteceu em 23 de outubro.

De acordo com o documento, a tesouraria da OAB está dificultando o parcelamento das anuidades dos advogados que votam com a oposição, sobretudo nas cidades de Patos, Sousa e Cajazeiras. Outro ponto do documento relata a “distribuição de expediente à tesouraria para que qualquer pedido de parcelamento somente fosse analisado/ autorizado pelo próprio presidente da OAB em evidente usurpação de competência de tesoureiro”.

A utilização do número de chapa (o número 1) para o grupo da situação, por meio de extenso material de campanha, foi feito antes mesmo da definição da numeração das chapas, observa ainda outro item do documento.
Ao final do encontro, Caius afirmou que “A OAB não pode ser palco para disputas político-partidárias. Somos advogados, queremos prestar o nosso trabalho e precisamos confiar na Ordem.” Caius afirmou ainda que espera que a “OAB nacional acompanhe de perto o nosso processo, e encaminhe um representante da comissão eleitoral para que abusos não sejam praticados e que a OAB não seja prejudicada perante a sociedade”