O chefe da CGU na Paraíba, Alberto Silva, confirmou que as prefeituras serão fiscalizadas para fins de confrontar com o material fruto das investigações e das apreensões feitas na operação que teve por objeto desarticular a organização criminosa.
O procurador da República Victor Veggi disse, entretanto, que apesar dos fortes indícios, é cedo para dizer se há envolvimento de gestores nas fraudes.“O que a gente sabe, que a experiência nos mostra, é que quando existe um conluio com empresas num município, há, sim, grande chance do envolvimento de algum servidor público, seja o prefeito, seja o presidente da comissão [de licitação], seja o secretário, enfim.
Quando há um conluio, há indícios de que há alguma coisa de errado naquele município. Mas nesse caso específico, só a apuração e a análise do que foi apreendido juntamente com o que a gente já tem vai dizer se há ou não o envolvimento”, ponderou. Mas caso haja envolvimento de servidores públicos e gestores, eles serão responsabilizados.
A organização em Alagoa Grande, Boa Vista, Mamanguape, Patos, Pilar, Pitimbu, Santa Rita, Santo André, Sumé, Algodão de Jandaíra, Brejo da Cruz, Caaporã, Lucena, Monteiro, Riachão do Bacamarte, Araçagi, Arara, Areia, Bayeux, Cabedelo, Caturité, Coremas, Cruz do Espírito Santo, Damião, Gurjão, Aroeiras, Cuitegí, São Bento, Areia de Baraúnas, Conde, Jericó, Juripiranga, Pedras de Fogo, Pombal e Serra Branca.
Também foram cumpridos mandados nas seguintes empresas: Alserv Constutora Ltda., Gima Construções e Incorporações Ltda., CG Construtora e Comércio Ltda., Cordeiro Guedes Construtora e Comércio Ltda., E.M.S. – Empresa de Manutenção Serviços e Construção Ltda., G50 – Serviços Construções e Locação Ltda., Steng – Serviços Técnicos de Engenharia e Arquitetura Ltda e L&D – Lacerda e Duarte Construtora e Serviços Ltda. (AL)
Do Blog com Jornal da Paraíba