polícia apura o caso

Prefeita Márcia Lucena nega ter mandado prender padre após pintura de cruzeiro em Conde - VEJA VÍDEO

Márcia Lucena disse ainda que o comandante da Guarda Civil Municipal, a Arquidiocese da Paraíba e a Polícia Civil vão apurar o que aconteceu

A prefeita da cidade de Conde, Márcia Lucena (PSB), negou neste sábado (03) que tivesse ordenado a prisão do padre Luciano, da Igreja Católica. Ela foi acusada pelo sacerdote de ter enviado a Guarda Civil Municipal para levar o religioso à delegacia por causa da pintura do cruzeiro localizado em frente à igreja. Márcia Lucena disse ainda que o comandante da Guarda Civil Municipal, a Arquidiocese da Paraíba e a Polícia Civil vão apurar o que aconteceu.

Assista na íntegra a postagem da gestora no Instagram:

ATENÇÃO! Gostaria muito que assistissem a esse vídeo e com a mesma energia que circulou o outro, fizessem circular este. Pois, segundo o Padre Luciano, as pessoas que fazem o bem e falam a verdade são sempre perseguidas e vejo que o ocorrido hoje faz parte das inúmeras perseguições que tenho sofrido por trabalhar de forma correta e para o bem da população.

https://www.instagram.com/p/CF4-phBJ3yB/

Entenda

O padre Luciano foi preso no município de Conde, Litoral Sul da Paraíba, e alegou que estava sendo conduzido à delegacia por ter ordenado a pintura do cruzeiro de frente à igreja. A cruz seria azul e foi pintada de marrom. Na manhã deste sábado (03), a condução do padre foi registrada em live no Facebook por um morador local. O padre alegou que estava sendo vítima de autoritarismo e de uma gestão comunista.

“Eu estou sendo preso. A prefeita mandou me prender. Eu troquei a pintura do cruzeiro que é da a paróquia. É uma coisa absurda. A gente fica de boca aberta diante dos desmandos, da arbitrariedade, do autoritarismo. Mas também existe um viés comunista nisso. Nós sabemos que quem é comunista odeia padre, odeia igreja, odeia tudo que é religioso, persegue, não tem caridade por ninguém. Eu estou no meu direito e vou à delegacia e comparecer diante das autoridades para conversar sobre isso.”

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba com Parlamento PB