Porque Cássio será candidato ao Governo - por Walter Santos

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Impressiona que para onde se vire, mesmo estando-se fora da Paraiba, invariavelmente as projeções cada vez mais colocam o senador Cássio Cunha Lima como candidato favorito à disputa do Governo do Estado em 2013, mesmo ele tomado de contentamento com a fase senatorial e de diálogos nacionais em Brasilia.

Em Pernambuco, Rio Grande do Norte e Brasilia – ambientes próximos da pimenta política, todos que buscam se informar sobre o futuro da disputa paraibana sem tirar nem por sempre incluem Cássio na projeção de candidato.
Antes de chegar a dados reais da projeção do futuro próximo, advertimos para que se atente para a mutação gradativa na conduta da analise critica de Cássio em relação ao Governo: no começo defendia abertamente, depois passou a não defender e, ultimamente, diz que se fosse Ricardo faria diferente.

A Coluna se arrisca a pontuar os componentes que cada vez mais consolidam e vão fazer o senador Candidato:

– a avaliação de Governo nesses 3 anos será determinante para essa decisão diante do que foi prometido e posto em prática porque, se houvesse aprovação no nível das promessas, ele certamente não abrigaria o projeto de candidatura, na mesma proporção inversa de que a manutenção da aliança seria dizer que ele está satisfeito com tudo o que não mais concorda;

– vai pesar a postura política do governador no trato de questões fundamentais como práxis política, execução de grandes projetos reformadores na condição sócio – econômica do Estado;

– outro componente forte será a relação do governador Ricardo com os demais Poderes, a sociedade organizada, o empresariado e setores importantes da máquina administrativa, em especial o Funcionalismo. Neste quesito, as queixas são determinantes no influenciamento junto ao senador;

– a relação com a classe política tem peso importante, tanto que o senador não tem mais como segurar a “onda” de tanta gente com mandato ou não a lhe informar da decisão de não mais votar em RC, mesmo se ele indicar;

– se dispõe a construir propostas estruturantes e exequíveis de forte impacto sem se importar com o DNA de quem o apresentou. Objetivamente, ele não adotará posição de não levar a frente grandes projetos, como o foi o Porto de Aguas Profundas só porque a autoria fora do ex-governador José Maranhão;

– por fim, sua candidatura permite a projeção de que seu aliado-amigo Aécio Neves possa de fato vencer a disputa presidencial na Paraiba – esta é a única condição possível.

Bom, vamos retomar este pontuamento no inicio do próximo ano, mas desde já fica o registro.