Investigação

POLÍCIA NAS RUAS: PF deflagra operação acerca de supostos desvios na Educação em 2018

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 11 de junho de 2024, a “Operação Livro Aberto”, que visa a reprimir a prática de supostos crimes de fraude à licitação

Foto: Reprodução/ TV Cabo Branco
Foto: Reprodução/ TV Cabo Branco

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 11 de junho de 2024, a “Operação Livro Aberto”, que visa a reprimir a prática de supostos crimes de fraude à licitação, desvio de recursos públicos, corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro, relacionados a contratos formalizados pela Secretaria de Estado da Educação no ano de 2018.

Foram cumpridos 12 (doze) mandados de busca e apreensão expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça, além da indisponibilidade de bens, valores, dinheiro e ativos dos investigados visando recompor o erário público em valores que superam 4 milhões de reais.

O cumprimento das medidas cautelares tem o objetivo de colher elementos informativos para investigação iniciada em 2019, que apura o possível pagamento de propina a agentes políticos no Estado da Paraíba.

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em João Pessoa, nos bairros de Miramar, Manaíra e Altiplano; em Campina Grande, nos bairros Monte Santo, Alto Branco, Centenário e Malvinas; em Ponta de Pedras, no estado de Pernambuco; Arapiraca, em Alagoas; e Lagoa Seca.

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Relembre

Em 2019, a ex-procuradora-geral do Estado da Paraíba, Livânia Farias, citou seis deputados estaduais em seu acordo de delação premiada na Operação Calvário, que segundo ela, eram destinatários de supostas propinas decorrentes de um pagamento de R$ 12 milhões.

Presa em março de 2019, quando ocupava a secretaria de Administração do Estado, Livânia fechou firmou acordo de colaboração com o Ministério Público Estadual da Paraíba. Seu relato foi uma das peças-chave da Operação Juízo Final, que levou à cadeia o ex-governador Ricardo Coutinho.

Ela narrou repasses de R$ 4 milhões em espécie ao político. Coutinho foi detido em 20 de dezembro, e solto no dia seguinte, pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Napoleão Nunes.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba