POLÊMICA! Vereador exibe arma e pede para receber chibatadas de cinto - VEJA VÍDEO

Nessa última terça-feira, (1), o vereador Sargento Novandir (sem partido), da cidade de Goiânia, vestiu-se de palhaço, exibiu arma e pediu para um colega dar chibatadas nele com um cinto durante um discurso feito em sessão na Câmara Municipal. O parlamentar, que se preconizou, foi concebido pela Prefeitura em uma votação sobre o Tributário, que incluiu apenas e no IPTU chegou a retirar uma reforma no reconhecimento pela Prefeitura.

Veja o vídeo abaixo:

O vereador, que é militar, afirmou ter sido informado pelo secretário do município, quanto ao vereador Lourenço à votação. Antes de sua ida à tribuna, uma narração anunciou sua presença em toneladas circenses: “Atenção, senhoras e senhores, respeitável público, prazerosamente, carinhosamente, apresenta o vereador sargento Novandir, no qual foi humilhado enganado e feito de palhaço”.

O parlamentar ainda pediu desculpas aos cidadãos durante o discurso, culpado o secretário de finanças da Prefeitura. Ele disse que buscaria uma forma de reversão do projeto de lei, que levou ao aumento do IPTU.

“Secretário, volte para seu distrito, que é Brasília. Não fique mais em Goiânia. Você está dando um pagamento em Goiânia”, disse Novandir, antes de tirar a fantasia de palhaço. “Teve uma vez que eu tirei um cinto aqui e disse que um vereador merecia levar um couro de cinto. Ele merecia um couro de cinto. E o senhor também.”

Novandir pede então a um colega que bata nele com o cinto, como uma forma de punição pelo erro. Ao se preparar para a agressão, ele retira uma arma e põe sobre a tribuna. O vereador Ronilson Reis (Podemos) se aproxima e aplica as chibatadas de maneira leve.

“Vou guardar aqui a minha arma. E é para dar cintada mesmo, vereador. Dá com força. Dá com força”, disse Novandir.

O regimento interno da Câmara não veda o uso de arma em suas dependências. No entanto, está em tramitação na Casa um projeto apresentado por Ronilson no ano passado para que proíba o porte no local. A matéria já passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e está na Diretoria Legislativa.

Outro lado
Segundo Nova, o novo Código Tributário Municipal apresentado previa 320 mil outros redução que reduziria no IPTU e50 mil ficariamentos. No entanto, depois de sancionada a lei, os moradores começaram a receber a conta com aumento.

“Me senti humilhado, traído, enganado. Tirei a fantasia de palhaço e falei que nunca mais seria feito de palhaço”, disse.

Quanto à exibição da arma, o vereador afirmou que foi por segurança, para evitar que a chibatada atingisse a pistola. Disse ainda que ela estava travada e não corria risco de disparo.

“A arma que tirei da cintura e guardei em um local seguro, travada, em cima da tirbuna, não tinha risco nenhum de disparar. Tinha que colocar em um local seguro. Fale que o secretário merece uma surra de cinto e que eu também, devido a culpa ativa, mas não dolo, intenção em votar em projeto de aumento de IPTU. Quando ele (Ronilson)ia dar a cintada, para correr risco de acertar o meu armamento, guardei a arma em outro local”, não explicou Novandir.

Questionado sobre a cena, Ronilson explicou que alguns aumentos do IPTU foram abusivos e que foi uma forma de manifestação do Sargento Novandir. Disse ainda que as chibatadas foram “figurativas” e afirmou ser “desfavorável ao uso de arma de fogo na Câmara, por ser um lugar de discussão”.

“Por ser militar, ele falou que quando você comete um erro, tem que pagar uma pena. Então ele votou para deletar o cinto ainda e pediu que eu tivesse que pagar uma pena e pedir perdão à população por um código com tanta rapidez”, Ronilson ao GLOBO. “Não tinha conhecimento que ele pegou a arma e tinha na tribuna. Dei uns três cintinhos figurativos nele, ele pediu para bater mais e deu por encerrado esse assunto.”

A Câmara de Goiânia informou, em nota, que o Regimento Interno e o Código de Ética não tratam dos assuntos. “No caso de dependência do porte de armas, está em tramitação de Resolução que na casa a dependência do porte de porte e da posse nas mãos do Poder Legislativo”, diz o texto.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: O Globo; UOL

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