POLÊMICA: CUT defende "reação com armas na mão"

"O que se vende hoje no Brasil é a intolerância, o preconceito de classe. Somos defensores da construção de um projeto nacional de desenvolvimento para todos e todas. Isso implica ir para a rua entrincheirados, com arma na mão, se quiserem tentar derrubar a presidente", disse Freitas, que é petista.

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Em evento nesta quinta-feira (13) no Palácio do Planalto, o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Vagner Freitas, afirmou que, se for preciso, os movimentos sociais irão às ruas “com arma na mão” para preservar o mandato da presidente Dilma Rousseff.

“O que se vende hoje no Brasil é a intolerância, o preconceito de classe. Somos defensores da construção de um projeto nacional de desenvolvimento para todos e todas. Isso implica ir para a rua entrincheirados, com arma na mão, se quiserem tentar derrubar a presidente”, disse Freitas, que é petista.

Fazendo eco ao discurso de outros dirigentes de movimentos sociais, disse que os entusiastas do impeachment são “golpistas”.

Horas depois do evento, Freitas disse em sua conta no Twitter que referia-se às “armas da classe trabalhadora”, que seriam “mobilização, ocupação das ruas e greve geral”. “Pegar nas armas é uma figura de linguagem que usamos em assembleias”, explicou.  (Da Folha de S.Paulo)