POLÊMICA

POLÊMICA -Bebês judeus morrem de herpes após terem órgão sexual sugado em circuncisão

Bebês judeus morrem após terem órgãos sexuais sugados durante circuncisão e chocam o mundo

Conhecido como Britmilá, a prática ultra ortodoxa de circuncisão em recém-nascidos tem mais de 5.000 anos

De acordo com o Daily Mail em 2000, cerca de 13 bebês foram diagnosticados com herpes após passarem pelo procedimento, que é feito por um rabino. Além dos 13 casos, em Nova York foram reportadas duas mortes de bebês que sofreram danos cerebrais após o Britmilá. Embora o Departamento de Saúde (DS) continue a alertar sobre os riscos, afirmando que não há maneiras seguras de realizar esse controverso tipo de circuncisão, ele segue sendo praticado.

Para o procedimento, primeiro o prepúcio da criança é retirado. Depois, com a boca, o rabino suga o sangue liberado pela incisão. Contudo, esse tipo de contato deixa o bebê exposto ao risco de contrair herpes. O DS alerta que, sete dias após o procedimento, um dos bebês que contraiu o vírus apresentou sintomas de febre e lesão no escroto. O menino foi testado como positivo para HSV-1 – que é diferente HSV-2, contraído por meio sexual.

“Uma infecção de herpes em um recém-nascido tem o risco de levar a doenças graves e morte”, disse o vice-comissário do Controle de Doenças do Departamento de Saúde e Higiene Mental de NY. “A razão é que o bebê não tem o mesmo sistema imunológico totalmente desenvolvido de um adulto. Em vez de ficar na área genital, o vírus se estende por diferentes órgãos do corpo”.

Ele acrescentou que é cedo para dizer se essas crianças sofrerão danos permanentes. Ainda, como os pais se recusam a apresentar o nome do rabino que realizou a circuncisão, o DS não pode fazer nada. Práticas judaicas mais modernas costumam usar dispositivos de sucção para o procedimento, para aspirar ou limpar a ferida, ao invés da sucção oral. Mas, alguns rabinos observam que pelo fato de esta ser uma prática milenar, muitas pessoas se sentem presas a ela, citando por vezes a questão da liberdade religiosa.

Fonte: Jornal Ciências