Massacre, governo recomeça campanha do desarmamento…
Após o massacre de 12 crianças na escola de Realengo, o governo e o Viva Rio decidiram recomeçar imediatamente a campanha do desarmamento, voltando a pagar por unidade devolvida com o objetivo de tirar rapidamente de circulação uma grande parte das 14 milhões de armas em mãos de civis – das quais cerca de 7,6 milhões são ilegais. Segundo o pesquisador Daniel Cerqueira, do Ipea, para cada 18 armas apreendidas, uma vida é salva. Em reunião que acontecerá no início desta semana com o alto escalão do Ministério da Justiça, o Viva Rio proporá que também seja remunerada com alguns centavos a entrega de munição e apoiará a ideia do governo de tornar obrigatório o uso de chips em revólveres para facilitar a localização de armamento extraviado.(O Globo)
Assassinato…
O radialista e apresentador da TV Vitória, Luciano Leitão Pedrosa, de 46 anos, foi brutalmente assassinado, enquanto estava em um restaurante, no bairro Bela Vista, em Vitória de Santo Antão, Zona da Mata de Pernambuco. O crime aconteceu por volta das 21h do sábado (9), enquanto o comunicador jantava no Restaurante Porto Luna, localizado na Rua Maria Bezerra de Sena. A Polícia segue investigando o caso.
Papa pode vir ao Brasil em 2013…
É provável que o papa Bento 16 volte ao Brasil em 2013. Ele poderá vir para o Encontro Mundial de Jovens Católicos, que deve ser realizado no Rio de Janeiro ou em Belo Horizonte. Planeja-se um evento para algo em torno de 1 milhão de pessoas. Por enquanto, o Rio tem mais chances.(Elio Gaspari)
De doméstica a ministra…
Antes de tornar-se advogada, a nova ministra do Tribunal Superior do Trabalho, Delaíde Arantes, precisou lavar muita louça e usar o escovão de aço para conseguir pagar os estudos, segundo revela reportagem de Hugo Marques, publicada na edição desta semana da revista IstoÉ, que dedica sua capa ao massacra de crianças e adolescentes na escola de Realengo, no Rio de Janeiro. (Hugo Marques)
Justiça: chamar Marta Suplicy de perua não é crime…
A ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy abespinhou-se por ter sido tachada de ‘perua’ no texto de uma matéria de revista, foi à Justiça e exigiu indenização, resultado: perdeu!
Assim, prevaleceu a sentença do tribunal paulista. Uma sentença que anota o seguinte:
*Não se entrevê […] carga ofensiva suficiente no emprego da referida expressão (perua) a ensejar o reconhecimento de lesão moral indenizável…”
“…A expressão ‘perua’, no contexto da matéria, foi nitidamente empregada para destacar o estilo pessoal da apelada [Marta]…”
Um estilo “…marcado […] pela elegância no vestir. Note-se, a propósito, que a veiculação trata a recorrida como a ‘esfuziante ex-prefeita’…”
Algo que reforça “…a ideia de que a expressão [perua] foi utilizada para fins de simplesmente ressaltar o estilo pessoal da autora, nada mais”.
Ou seja: ficou entendido que chamar Marta Suplicy de perua não constitui crime, não ofende a honra da senadora e, portanto, não é passível de indenização.