Após tomar conhecimento do assédio a várias lideranças que integram o seu partido aqui na Paraíba, o deputado federal, Damião Feliciano (PDT), tem tido comportamento de ‘arara’. Dizem os mais próximo que na semana passada, o parlamentar chegou a ligar para figuras mais chegadas ao governador e disse taxativamente: ‘se esvaziarem meu partido eu dou o trôco sem pensar duas vezes’. O PSD, que deve ser liderado pelo vice-governador Rômulo Gouveia, flerta os vereadores Raoni Mendes e Geraldo Amorim e com o deputado estadual, Manoel Ludgério.
Briga nos bastidores…
Há quem diga que nos bastidores ocorre uma disputa fragorosa em torno da indicação dos nomes que devem ocupar os cargos federais aqui no Estado. A queda de braços se dá entre os aliados do governador Ricardo Coutinho e a bancada ligada ao PMDB, o PP e o PR. Até um recado já teria sido dado aos assessores da Presidenta Dilma, em Brasília. ‘Os cargos, pela lógica, devem ser ocupados pelos indicados por quem tem votos no Congresso Nacional e ponto final’, disse um parlamentar do PMDB, com forte influencia no Palácio do Planalto.
Recado pelas costas…
O governador reuniu sua bancada de deputados na última sexta-feira no Palácio da Redenção, na tentativa de minimizar as queixas e reclamações. Até aí tudo bem. Acontece que na saída alguns deputados não perderam a oportunidade de ‘tesourar’ até porque ninguém é de ferro. Um atento observador, aproximou-se, aumentou a potência dos ouvidos e captou quando um deles disse: ‘reunir é bom, mas não resolve. Eu quero ver é se meus pedidos serão mesmo atendidos. Caso tudo continue da mesma forma eu chuto o pau da barraca ligeiro’.