O vice-presidente da República, Michel Temer, disse que seu partido, o PMDB, não está imune à “faxina” que a presidente Dilma Rousseff está promovendo no governo federal, mas ressaltou por duas vezes que a fiscalização deve ser exercida sobre “todos os partidos”.
“A fiscalização deve ser normal em relação a todos os partidos políticos que integram o governo”, afirmou após participar de um evento político na capital paulista.
“O PMDB, assim como todos os partidos, tem que se submeter aos regimes normais de controle”, finalizou.
A possibilidade de investigação de membros do PMDB em postos de comando no governo federal começou a circular nos bastidores políticos após a crise no Ministério dos Transportes, que derrubou, até agora, 19 pessoas, a maioria ligada ao PR.
Os rumores de que peemedebistas poderiam ser os próximos alvos da presidente trouxeram desconforto à base do governo. Parte do PMDB acredita que alas do PT teriam dado início à boataria para colocar o partido sob suspeição.