A Polícia Militar da Paraíba afastou de cargos e alterou funções dos agentes da Segurança Pública sem a imunização contra a Covid-19. Embora priorizados, aproximadamente 300 policiais ainda recusam o recebimento de vacinas no estado. O Ministério Público da Paraíba interviu e solicitou informações à corporação.
Para a PMPB, os resistentes não devem ter contato com os policiais que estão imunizados. Os servidores da área administrativa que negaram a vacina foram afastados dos postos de trabalho. Já os policiais que fazem parte de guarnições, executando funções em viaturas, não têm contato com agentes imunizados. “Não há equipes formadas por policiais que receberam e que se negaram à vacina”, disse o diretor de Educação da PMPB, coronel Ronildo.
Em julho, pelo menos 485 agentes que recusaram as vacinas contra a Covid-19. O levantamento foi obtido por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).
O Ministério Público teve acesso aos motivos mencionados pelos policiais para as recusas. De acordo com o promotor Guilherme Soares, os resistentes ao imunizante têm argumentos religiosos, políticos, ideológicos e receio de efeitos colaterais.
Dos 410 militares que haviam negado o imunizante, cerca de 100 servidores repensaram a decisão após a publicação da reportagem. A PMPB fez avaliações sobre cada recusa e entrou em contato com comandantes de cada batalhão e os resistentes.
A vacinação dos agentes de Segurança Pública foi iniciada no dia 8 de abril, com imunizantes distribuídos de acordo com critérios do Plano Nacional de Imunização (PNI). De acordo com a PMPB, menos de 4% da corporação não está imunizada.
Fonte: T5
Créditos: T5