Petista coloca TCE sob suspeição

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Novo alívio

A prefeitura campinense, através da Procuradoria Geral do Município, obteve ontem nova e importante vitória no Tribunal Regional Federal da 5ª Região, com relação aos sucessivos bloqueios de recursos decorrentes de um refinanciamento de dívidas feito em 1999, cujas parcelas mensais ficaram sem quitação na gestão anterior, por força de liminar judicial.

Quitar o atrasado

Num primeiro momento, a decisão do Superior Tribunal de Justiça, concretizada pela Secretaria do Tesouro Nacional, através do Banco do Brasil, era para a retenção de recursos das contas bancárias da PMCG até o resgate total das parcelas acumuladas – e não quitadas.

Sustação parcial

Posteriormente, outra decisão judicial determinou a sustação desses sequestros em série e a devolução de parte do dinheiro que havia sido tirado das contas da PMCG.

Limite

Houve igualmente a deliberação para que o sequestro mensal se limitasse a 17% da Receita Real Líquida da prefeitura, algo em torno de R$ 3 milhões mensais.

Lei maior

Em nova ação protocolada, o procurador José Fernandes Mariz argumentou que grande parte da Receita Real Líquida (RRL) já está comprometida com obrigações impostas pelo próprio texto constitucional.

Rateio

Ou seja, 95% das receitas estariam vinculadas a despesas obrigatórias, a exemplo de gastos com pessoal (49%); repasses para as áreas de saúde e educação (que têm percentuais mínimos fixados na Constituição – 25% e 15% das receitas, respectivamente); transferências para o Legislativo e amortização de outros financiamentos.

Sem protelação

O desembargador federal Élio Siqueira observou em seu despacho que “não existe mais nenhuma medida judicial que impeça a retomada do pagamento das parcelas do contrato”, restando “estabelecer como o Município voltará a fazer essa quitação”.

Parâmetros

O magistrado entende que “é preciso que os bloqueios obedeçam um limite, a fim de que seja preservada a saúde financeira do município”.

“A execução de garantias contratuais não pode ser aleatoriamente exercida”, grifou.

Arbitrado

Dessa maneira, Élio determinou que a PMCG passe a pagar mensalmente 17% sobre os 5% da Receita Real Líquida ´não indexados´.

Conversão: o desembolso será em torno de R$ 120 mil – bem abaixo dos R$ 3 milhões.

Cobrança

Deputados estaduais paraibanos, tendo à frente Assis Quintans (DEM), tiveram ontem uma
audiência com o superintendente de Regulamentação da ANA (Agência Nacional das Águas), Rodrigo Flecha, buscando soluções definitivas para resolver o problema do açude de Boqueirão.

Para breve

Foi prometido que as ações efetivas serão concluídas no próximo mês, quando o Departamento Nacional de Obras Contra a Seca, a Cagepa e a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado entregarem as sugestões para reduzir os riscos de colapso do manancial.

Conclusiva 

No dia 22 de agosto será realizada uma nova audiência, em Campina Grande, com a participação da ANA, Aesa, Cagepa, Dnocs, Ministério Público Estadual, Assembleia Legislativa, Câmara de Vereadores, Federação das Indústrias, Associação Comercial e Universidades Federal e Estadual da Paraíba, para definir de imediato as medidas para a situação do açude.

Livre para voar

O TRE-PB deferiu, ontem, a desfiliação do PSB do vereador Ubiratan Pereira de Oliveira (Bira), reconhecendo a justa causa para o desligamento, o que impede uma eventual punição por infidelidade partidária.

Perseguição

Conforme o voto do desembargador Saulo Benevides – em consonância com o parecer do Ministério Público Eleitoral -, ficou “comprovada a existência de atos discriminatórios que demonstram a clara intenção de segregar, impedir ou prejudicar a participação do filiado no partido”.

Vai faltar cidade

O prefeito de Pilõezinhos, Naldo Lucena, e o vice-prefeito Siqueira Sousa, ambos do PMDB, declararam apoio político ao governador Ricardo Coutinho.

Decisão questionada

Foi contundente a acusação feita ontem, na AL, pelo deputado Anísio Maia (PT), ao comentar a posição do Tribunal de Contas do Estado favorável à permuta de terrenos entre o Estado e a iniciativa privada, na Capital, visando a construção de um shopping e de novas instalações de órgãos da segurança pública.

– O TCE está tomando decisões políticas, quase partidárias. Foram votos (os favoráveis) eminentemente políticos, orientados pela afinidade política que todo mundo sabe muito bem qual é – bradou o petista.

Romero prepara o ´bisturi´…