Arimatea Souza
Natal sem luz
O prefeito Veneziano informou a dirigentes empresariais de Campina que a cidade não terá nenhuma ornamentação natalina este ano, por falta de dinheiro e por falta de financiamento do governo federal, como ocorreu em anos anteriores.
E pensar…
… Que na recente campanha eleitoral a prefeitável governista prometeu transformar o Natal campinense num similar ao que ocorre em Gramado (RS).
Percentual
Em uma solenidade ontem, o ‘V’ disse esperar que o seu sucessor, Romero Rodrigues, “pelo menos, realize 1% do que foi feito por nós”.
“Se preservarem o que fizemos, será plenamente gratificante”, emendou.
Olho no olho
Durante reunião da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, ontem, com a presença do ministro da Fazenda, Guido Mantega, o senador Cássio fez um desabafo.
Insistente
“Tenho insistido, desde que milito na política, para que o nosso Estado seja dotado de um empreendimento estruturante que possibilite, inclusive, diminuir a dependência de Brasília. Porém, esse direito nos é negado de maneira constante, independentemente dos apelos que são feitos diariamente”, lamentou CCL.
Preocupado
Em entrevista ontem, na cidade de Santa Rita, o governador Ricardo Coutinho comentou que “vejo com muita preocupação” as denúncias envolvendo a gestão da UEPB.
Vínculos
“Tenho muita clareza da importância da UEPB. É uma instituição fundamental para a Paraíba. Agora, é da Paraíba. É uma instituição do Estado, que não é descolada do Estado”, enfatizou.
Transparência
“Todos nós precisamos prestar contas. Todos nós temos a obrigação legal de prestar contas, permanentemente. Ninguém é mais fiscalizado do que o governador. Nada mais natural do que qualquer órgão público, inclusive a universidade, ser fiscalizado”, discorreu RC.
Compreensão
Para Ricardo, é “importante compreender, na essencialidade da UEPB, que ela é um instrumento de uma política educacional de ensino superior dentro do nosso Estado. Ela não está solta, e não pode fazer o que bem entender porque um grupo acha que tem que fazer isso ou aquilo. A UEPB está dentro de uma política educacional. A sua autonomia vai exatamente por aí”.
Paralelo
“Imagina se cada universidade federal do Brasil fosse fazer uma política completamente diferenciada da outra. Seria o caos”, conjecturou.
Inconcebível
O governador salientou que o Estado e o povo da Paraíba “não podem repassar R$ 18 milhões a cada mês para poder assistir isso”.
Gesto concreto
O vereador Olimpio Oliveira (PMDB) pediu ontem na tribuna da Câmara campinense que a ‘Caravana da Seca’, formada por deputados estaduais, leve algumas centenas de cestas básicas para distribuição no percurso que percorre esta semana.
Acordo
Energisa e Saelpa chegaram a um acordo acerca do fornecimento de energia elétrica à área administrativa da estatal paraibana.
O débito que provocou o corte no fornecimento de energia em novembro, em duas oportunidades, da ordem de R$ 9 milhões, será quitado parceladamente até o começo de 2013.
Prorrogação
Foi estendido o prazo para que os hospitais públicos do Estado deixem de contar com os serviços das cooperativas médicas.
Esse prazo terminaria no começo da segunda quinzena de dezembro.
Assustador
O diretor técnico do Hospital de Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina, médico Flawber Cruz, revelou dados ontem que, ao mesmo tempo, espantam e amedrontam.
Zerado
Segundo ele, este ano não houve o repasse de um centavo sequer àquela unidade, por parte da gestão local do SUS, a Secretaria municipal de Saúde.
Os recursos devidos são da ordem de R$ 1 milhão e 200 mil por mês.
‘Sem descolar’
Horas depois, também em conversa com este colunista, o diretor geral do ‘Trauma’, Geraldo Antonio Medeiros, esclareceu que a situação é ainda mais preocupante: desde que o novo hospital foi inaugurado – junho do ano passado -, os repasses do SUS pela SMS estão zerados.
O detalhe
O custo médio mensal do ‘Trauma’ em Campina gira em torno de R$ 7 milhões.
Sem cirurgião
Mas Flawber revelou outra situação ainda mais temerária: nenhum hospital privado de Campina conta no momento com cirurgião geral em plantão presencial.
Noutras palavras: nenhum hospital tem um cirurgião de plantão, exceto o ‘Trauma’.
Risco Ampliado
Não é brincadeira esse fato, pelo risco que ele comporta, uma vez que as situações emergenciais são, por definição, imprevisíveis.
O risco vai além dos usuários do SUS e avança para os detentores de planos de saúde.
Resta apurar – por quem de direito – se os hospitais conveniados estão sendo eventualmente remunerados por um serviço que não coloca à disposição do paciente.
Como anda a manutenção do bombeamento d’água para Campina?…