Clímax

Pelo direito ao prazer o clímax emancipador do clipe de Flaira Ferro 'Por Alana Yaponirah' - Veja vídeo

Falar sobre um assunto tão tabu como o orgasmo feminino sempre foi difícil em todas as épocas. Mas na atualidade com o empoderamento generalizados das mulheres, faz-se necessário que temas como esse estejam presentes no cotidiano.

Falar sobre um assunto tão tabu como o orgasmo feminino sempre foi difícil em todas as épocas. Mas na atualidade com o empoderamento generalizados das mulheres, faz-se necessário que temas como esse estejam presentes no cotidiano.

A música que é a mais universal das artes nos contempla com coisas lindas, impactantes e maravilhosas como o clipe de Flaira Ferro “Não tem coisa mais bonita”.

As imagens apenas insinuam mostrando oito mulheres em primeiro plano, mostrando apenas da cintura pra cima, e entre gemidos e sussuros Flaira mostra em uma batida deliciosa a sua mensagem de forma clara, sem apelações e com muita desconstrução de pensamentos machistas.

A cantora pernambucana Flaira Ferro escancara as portas do machismos, do tabu, e do falso pudor  pra tratar de uma das necessidades humanas mais instintivas e básicas.

O prazer feminino sempre foi aquele que deveria vir do outro, não é assunto que uma “mulher de respeito possa falar” e o prazer solitário mais ainda  pecado, promíscuo, obsceno e impróprio.

No clipe dirigido por Dea ferraz, mostra com gemidos e imagens reais oito mulheres em cenas reais de orgasmos.

Não tem coisa mais bonita é uma mensagem de libertação, um hino despretencioso e divertido, claro que foi criticado e fortemente apedrejado, pois falar de prazer sexual feminino e ainda mais solitário de uma forma tão linda e forte iria tocar na ferida do machismo, do moralismo, da censura aos direitos deleite sexual da mulher, e parafraseando a música: “toda mulher que se toca, estimula a auto estima estimula o botão”, e se é pra mexer na ferida, que mexamos o nosso botão do libertinagem, pelo direito ao prazer a todas de forma solitário ou acompanhada, pelo direito de querer ou não,  de se tocar ou de tocar o outro, sempre com autonomia e independência.

Pelo direito ao prazer Flaira arremata na música “mulher sem libido não tem natureza, vira papelão” e já o homem segundo ela de armadura constrói prisão bélica de postura fálica e perde o coração” já o homem de verdade “ enxerga a beleza na mulher que é dona do próprio tesão”.

Como dizia Erasmo Carlos “A música e o orgasmo são as duas coisas que mais aproximam a gente de Deus.

Vejam o clipe abaixo

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Alana Yaponirah