O Hospital Materno Infantil João Marsicano e o Prontoatendimento Geraldo Santana, localizados no município de Bayeux, tiveram setores interditados e cirurgias suspensas, depois de uma inspeção realizada pela Promotoria de Justiça de Bayeux, Conselho Regional de Enfermagem (Coren) e Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa). Esta é a terceira interdição neste equipamento de saúde só no atual governo do dr. Expedito Pereira.
A promotora de Justiça Edilígia Chaves, que acompanhou a inspeção, disse que irá ajuizar uma ação civil pública contra o Município, para obrigá-lo a solucionar os problemas encontrados nos serviços de saúde
O prontoatendimento funciona no mesmo prédio da maternidade. A direção do hospital recebeu prazo de 24 horas para solucionar as irregularidades que levaram a Agevisa a suspender as cirurgias.
Dentre os problemas verificados pelos órgãos de fiscalização nos dois serviços estão: número insuficiente de enfermeiros, equipamentos quebrados, material de uso médico sem identificação, estrutura predial comprometida e falta de assistência aos pacientes.
O Coren fez a interdição ética e proibiu os profissionais de enfermagem de atuarem na Central de Materiais e Esterilização, devido à falta de certificação dos materiais utilizados e à inexistência de teste biológico, o que pode trazer risco de contaminação aos pacientes.
A Agevisa também interditou a sala de procedimentos especiais devido às precárias condições de higiene. A equipe também encontrou um depósito irregular funcionando no mesmo ambiente onde estavam sendo realizados procedimentos médicos, como eletrocardiograma e curativos. DO CLICKPB