Partido dos Trabalhadores prioriza a reforma política e candidatura própria ao governo em 2014

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Reunida no último final de semana no município de Campina Grande, com a presença do presidente estadual da legenda, Rodrigo Soares, e do presidente do partido no município, Perón Japiassu, a direção estadual do Partido dos Trabalhadores debateu reforma política e a tese de candidatura própria ao Governo do Estado nas eleições de 2014.

Segundo Rodrigo Soares, não só em Campina Grande, mas nos demais municípios do estado o sentimento dos militantes do PT é de disputar a cabeça de chapa com candidatura própria ao governo. “Vamos continuar com as reuniões regionais nas diversas regiões do estado da Paraíba, avançado com um programa de governo para apresentar à população paraibana e, a partir da experiência do PT nacional nos 10 anos dos governos do presidente Lula e da presidenta Dilma, que conseguiram fazer uma grande mudança no Brasil, acreditamos que agora é a vez da Paraíba”, disse. ”

Reforma Política

A respeito do projeto de reforma política apresentado nacionalmente pelo Partido dos Trabalhadores, Rodrigo Soares esclarece que o objetivo é colher ao menos 1,5 milhão de assinaturas. “Vamos começar a coleta em toda a Paraíba, para que participemos também desta grande campanha nacional”, disse. “Do Sertão ao Litoral teremos atos públicos nas cidades, porque reforma política não é só a questão do PT, é da sociedade como um todo”, explicou.

Dentre as inúmeras propostas do Partido dos Trabalhadores para reforma política, Rodrigo Soares destacou o fim do financiamento privado de campanha e a paridade eleitoral entre homens e mulheres nas chapas em todo o Brasil.

Além do fim do financiamento privado de campanha para inibir a corrupção, e a paridade entre homens e mulheres, a proposta apresentada ao país pelo Partido dos Trabalhadores prevê voto em lista preordenada para os parlamentos, para que sejam valorizados os compromissos com os programas partidários e a criação de uma assembléia geral com representantes da sociedade para discussão da reforma.

Para que a proposta de reforma política seja reconhecida como um projeto de iniciativa popular, é necessário coletar, no mínimo, 1,4 milhões de assinaturas.