Municípios da Paraíba podem perder ambulâncias

Os municípios paraibanos podem ter de devolver as ambulâncias entregues pelo Ministério da Saúde, em 2010, para funcionamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) devido a pendências junto ao Ministério da Saúde (MS). Ontem, em reunião no Ministério Público, em João Pessoa, 24 promotores participaram de uma audiência pública para discutir a gestão da rede Samu no Estado. Atualmente, 76 ambulâncias do Samu estão paradas na Paraíba.

Durante a audiência, a coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Saúde, Adriana Amorim, explicou que o MP recomendou que os promotores, nas suas respectivas comarcas, cobrem dos prefeitos providências para regularizar o funcionamento das ambulâncias.

Ainda de acordo com Adriana, apesar da entrega das ambulâncias, alguns municípios não tinham a capacidade de colocar o serviço de Samu para operar. “O MS colocou prazos para os municípios atenderem aos critérios mínimos para o funcionamento do Samu sob pena de recolher essas ambulâncias”, declarou.

O secretário de Saúde do Estado, Waldson de Souza, informou que o Ministério da Saúde estabeleceu prazo até dezembro para as ambulâncias entrarem em funcionamento senão elas deverão retornar ao ministério. Ele disse ainda que as prefeituras que não tiverem condições de cumprir as pendências neste prazo deverão devolver o veículo para ser remanejado para outra cidade.

Segundo o coordenador de Urgência e Emergência da SES, Walber Frazão, das 160 novas ambulâncias do Samu recebidas pelo Estado, em 2010, 84 já estão operando e 76 estão paradas. “Os principais problemas foram encontrados em João Pessoa e Campina Grande”, disse.