Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, a proposta ‘coloca em risco os direitos que sobraram aos trabalhadores’ após a reforma trabalhista, aprovada pelo governo de Michel Temer. “A gente não vai ter com quem discutir no novo governo a valorização do salário mínimo, a manutenção da aposentadoria, o FGTS, as férias. Ele vai fazer o que prometeu e acabar com a carteira assinada e seus direitos”, disse Freitas em vídeo publicado nas redes sociais.
Segundo ele, acabar com o Ministério do Trabalho mostra o desrespeito de Bolsonaro com o ‘mundo do trabalho’. ‘Um presidente sem respeito pelo trabalhador. Por que ele não mexe com ministério que tem a ver com os empresários? Não, só mexe no ministério que tem a ver com os trabalhadores.”
O secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves, o Juruna, afirmou que o fim da pasta amplia a responsabilidade das entidades sindicais. “Será preciso ter mais força para lutar pelos direitos dos trabalhadores.”
Em nota, Juruna e o presidente da Força, Miguel Torres, afirmam querer um Ministério do Trabalho e Emprego forte, parceiro e protagonista na luta contra a recessão e pela retomada do crescimento econômico do país, com respeito aos direitos sociais, previdenciários e trabalhistas da classe trabalhadora, geração de empregos, distribuição de renda e inclusão social’.