Em visita a uma fábrica de aço em Gênova, Itália, neste sábado (27/5), o papa Francisco alertou para as dificuldades que os trabalhadores enfrentam em um mundo globalizado. O papa ressaltou que o trabalho dá às pessoas o senso de dignidade humana e denunciou aqueles que exploram os trabalhadores.
A visita chama a atenção para situação de pessoas que têm vivido em condições precárias por anos de crise econômica — inclusive na Itália, onde uma alta taxa de desemprego, especialmente ente jovens adultos, fez com que muitos deixassem o país.
“Uma doença da economia é a transformação gradual de empreendedores em especuladores”, disse o pontífice. “O especulador não ama seus negócios, não ama os trabalhadores e apenas os vê como meios para lucrar”.
Dignidade negada
O papa condenou o sistema político que “às vezes parece encorajar os especuladores em vez dos que investem e acreditam no trabalho”. Também denunciou os que dizem que os trabalhadores só trabalham pelo dinheiro. “Eles negam a dignidade do trabalho”, disse. “É através do trabalho que a humanidade floresce”.
Notícias Relacionadas
Encontro
João Azevêdo recebe deputado Bosco Carneiro e prefeito de Alagoa Grande para confirmar apoio a projeto político e administrativo
O governador João Azevêdo (PSB) recebeu, na tarde desta quinta-feira (21), o deputado estadual Bosco Carneiro Júnior e o prefeito eleito de Alagoa Grande, Neto Carneiro, ambos do Republicanos. Na audiência em que foram discutidas parcerias administrativas, o deputado Bosco Carneiro confirmou seu apoio ao governador João Azevêdo na Assembleia Legislativa e evidenciou as obras […]
Levantamento
Pesquisa do Procon-JP registra diferença de R$ 0,25 no preço do litro da gasolina comum
O preço do litro da gasolina comum em João Pessoa oscila entre R$ 5,74 e R$ 5,99 (pagamento à vista)
Papa Francisco ouviu trabalhadores que expressaram seus temores, incluindo sobre as transformações tecnológicas que ameaçam deixar muitos sem emprego no futuro.
Ele disse que as pessoas não devem renunciar de “uma ideologia se espalhando para todos os lugares que pinta um mundo onde apenas metade ou talvez dois terços dos trabalhadores continuarão a trabalhar enquanto outros serão mantidos por cheques sociais”.
Fonte: Estadão
