Os 7 a 1 e a exploração política: cautela nessa hora

 A avaliação da maioria dos políticos é a de que quem tentar tirar algum proveito político da derrota do Brasil corre risco de amargar a limonada do próprio copo. Da parte do PSB, a ordem ontem era muita calma nessa. O PSDB, por exemplo, apesar da nota do Instituto Teotônio Vilela (ITV) vinculando o resultado à política, quer ver a discussão da eleição na plataforma econômica e em temas como o apagão de gestão do setor elétrico

Desde o jogo Brasil x Chile, o governo tratava de separar a imagem da presidente (e do PAC da Copa) do sucesso ou do insucesso da Seleção dos gramados. Agora, a entrega da taça ao capitão de outraseleção, seja Philipp Lahm, da Alemanha; ou Lionel Messi, da Argentina, será, na avaliação dos governistas, a consagração desse discurso de que tudo funcionou direitinho, exceto o futebol brasileiro.

Entre os principais aliados da presidente Dilma Rousseff, houve quem citasse as constantes desavenças entre ela e o número um da CBF, José Maria Marin. Eles fizeram as pazes no ano passado, quando começaram as inaugurações das arenas pelo Brasil afora. (Denise Rothenburg – Correio Braziliense)