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Operação que prendeu marido de Perlla apreendeu esmeraldas e carrões

A Polícia Federal (PF) apreendeu 268 kg de pedras verdes “que se assemelham a esmeraldas”, carros de luxo, cabeças de gado e outros itens de grande valor durante a Operação La Casa de Papel, realizada na quarta-feira (19/10), que prendeu o marido da cantora Perlla, Patrick Abrahão. Ele é apontado como integrante de um grupo suspeito de praticar pirâmide financeira.

Na lista de bens apreendidos, também estão criptoativos, joias, relógios, uma lancha e um jet ski, todos pertencentes aos fundadores da Trust Investing. O balanço foi divulgado na manhã desta quinta-feira (20/10).

Em dinheiro vivo, os agentes apreenderam R$ 21 mil, US$ 9.250 e 1.280 euros. Entre os carros havia modelos de luxo, como Volvo XC90 T8 Inscript, duas Toyotas Hiluzx, um BMW 325i, um BMW X6, um Audi A5, uma caminhonete VW/Amarok, um Porsche Cayenne, um Porsche Boxter, um Range Rover, uma Mercedes Benz GLC250 e um GM/Opala, ano 1972.

De acordo com a Polícia Federal, as pedras verdes ainda serão submetidas à perícia e avaliação. Os agentes também apreenderam 35 celulares, 15 computadores, equipamentos eletrônicos e documentos.

Entenda a operação
Patrick foi preso em casa, em um condomínio de luxo no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, suspeito de envolvimento em crimes contra o sistema financeiro nacional, evasão de divisas, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, usurpação de bens públicos, crime ambiental e estelionato.

A coluna Na Mira, do Metrópoles, apurou que a investigação começou na cidade de Dourados (MS), em agosto de 2021, com a autuação em flagrante de dois dos investigados, quando seguiam rumo à fronteira com o Paraguai acompanhados por escolta armada. Na abordagem, policiais encontraram esmeraldas avaliadas em US$ 100 mil. As joias estavam ocultas e não tinham origem legal, pois contavam com nota fiscal cancelada.

As apurações detectaram a existência de um esquema de pirâmide financeira que captou recursos de mais de 1,3 milhão de pessoas, em mais de 80 países. O prejuízo aos investidores é estimado em R$ 4,1 bilhões, desde o início das operações da quadrilha, em 2019.

Fonte: Metropoles
Créditos: Polêmica Paraíba