Operação que prendeu Deolane apura uso de empresas e casas de câmbio para lavar dinheiro de jogos ilegais

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) informou que cerca de R$ 3 bilhões foram movimentados por uma quadrilha que usava empresas de eventos e casas de câmbio para lavar dinheiro de jogos ilegais.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) informou que cerca de R$ 3 bilhões foram movimentados por uma suposta quadrilha que usava empresas de eventos e casas de câmbio para lavar dinheiro de jogos ilegais. O grupo foi alvo da terceira fase da operação “Integration” nesta quarta-feira (4).

Foram expedidos 19 mandados de prisão. Entre os presos, estão a advogada e influenciadora Deolane Bezerra e a mãe dela, Solange Bezerra. Entretanto, não foi divulgada qual seria a participação delas nos supostos crimes.

Segundo o inquérito, a organização criminosa usava várias empresas de eventos, publicidades, casas de câmbio e seguros para lavagem de dinheiro realizada por meio de depósitos e transações bancárias.

Foram movimentados, de janeiro de 2019 a maio de 2023, cerca de R$ 3 bilhões em contas correntes, em aplicações financeiras e dinheiro em espécie, provenientes dos jogos ilegais. O Ministério da Justiça não informou, no entanto, que jogos são esses.

O dinheiro, segundo o ministério, era lavado por meio de depósitos fracionados em espécie, transações bancárias entre os investigados com saque imediato do montante, compra de veículos de luxo, aeronaves, embarcações, joias, relógio de luxo, além da compra de centenas de imóveis.

Os investigadores identificaram transações atípicas de pessoas físicas e jurídicas, que indicam indícios de crimes financeiros, sem nenhum suporte para as transações comerciais e financeiras feitas pelo grupo.

Além disso, a maioria dos integrantes tem padrão de vida incompatível com a renda e bens declarados.

A investigação começou em abril de 2023, a partir da apreensão de R$ 180 mil em espécie em 1º de dezembro de 2022. A operação “Integration” é a terceira fase da operação contra o grupo criminoso. Não foram divulgados detalhes sobre as outras duas fases.

Fonte: G1
Créditos: Polêmica Paraíba