Operação

OPERAÇÃO PECÚLIO - Polícia Federal cumpre mandados em sete cidades e prende vereadores

A Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal deflagraram na manhã desta quinta-feira (15/12) a 5ª fase, batizada de Nipoti, da Operação Pecúlio. A ação tem como objetivo desarticular um grupo que praticava irregularidades em processos licitatórios em Foz do Iguaçu, no Paraná. De acordo com as investigações, o esquema envolveu o uso de verbas públicas federais com a finalidade de obtenção de vantagens indevidas. Entre os presos estão 12 vereadores.

Serão cumpridos 20 mandados de prisão preventiva, oito prisões temporárias e 11 de coercitiva, quando o suspeito é levado para depor, e 39 de busca e apreensão. As ordens judiciais são cumpridas em residências e empresas dos investigados no Distrito Federal, Foz do Iguaçu, Curitiba, Cascavel, Maringá e Pato Branco e Recife.

A operação investiga a existência de indícios de ingerências de gestores do município, de forma direta e indireta, em empresas contratadas para prestação de serviços e para a realização de obras da administração municipal.

As empresas teriam recebido quantias milionárias de recursos públicos federais destinados, por exemplo, ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), bem como do Sistema Único de Saúde (SUS).

PF/Divulgação

 

Irregularidades
A CGU informou ter identificado uma série de irregularidades como restrições de competição e outras fraudes formais e contratuais; que comprometeram a execução contratual; e relacionadas com prejuízo ao erário. Foi identificada ainda a participação de pessoas ligadas à administração municipal em empresas que mantêm importantes contratos com o município.

Segundo a PF, as investigações começaram há dois anos. Os investigados vão responder pelos crimes de peculato, corrupção passiva e corrupção ativa, prevaricação, crimes à lei de licitações e organização criminosa. Se condenados, os envolvidos podem pegar penas de mais de 20 anos de prisão.
Créditos: Metrópoles