O homem apontado como suposto intermediário de propina paga pela Odebrecht ao senador Cássio Cunha Lima (PSDB), investigado pelo Supremo Tribunal Federal, deu sua versão sobre o caso, em nota publicada em grupo de whatsapp, nesta segunda-feira, 17.
No texto, que pode ser lido, na integra abaixo, Luis Stern diz ser um assalariado e afirma, com todas as letras, que a citação de seu nome não passa de uma invenção.
Além de falar sobre sua rotina, como profissional na área de informática, ele conta que a esposa trabalha em uma farmácia e nega qualquer envolvimento com esquema de corrupção.
Leia:
CÔMICO, NÃO FOSSE TRÁGICO
Sem dúvida, os bastidores da política, comumente povoado por um sem número de pseudos jornalistas que jamais conseguiram ascender profissionalmente e que se utilizam de blogs para caluniar e obter os tais quinze minutos de fama, é movido por toda sorte de baixarias.
Recebi de amigos que tenho na minha querida Paraíba, via WhatsApp, cópia de matéria postada num desses pasquins do submundo blogueiro onde insinuam que, pasmem, eu teria sido uma espécie de interlocutor ou intermediário de recursos para um suposto e inexistente caixa-dois para campanha do Senador Cassio Cunha Lima. Os que afirmaram isso, ou são loucos ou, como dizem as más línguas, devem ter fumado muita ‘canabis’ estragada!
Opostamente ao alegado na matéria não sou empresário de coisa alguma, sou, tão somente e com muito orgulho, profissional da área de informática há mais de 35 anos, ou seja, mais um assalariado desse Brasilzão de meu Deus, que ainda não conseguiu se aposentar. Levanto todos os dias às 6:00 para deixar meu filho no colégio e minha esposa na farmácia onde, assim como eu, é uma assalariada. Depois dessa maratona chego religiosamente às 7:45 no meu trabalho de onde saio, também religiosamente, às 18:00.
Pena que um instrumento maravilhoso como a internet venha sendo sistematicamente utilizado de forma tão vil, por indivíduos inescrupulosos, sabe-se lá à mando (ou talvez regiamente pagos) de quem para denegrir a imagem de homens públicos, e também agora, de cidadãos comuns como eu.
Seria cômico não fosse trágico.
O certo é que para meus amigos, tudo, aos meus inimigos, as garras da Lei. Que me aguardem esses últimos. Nos veremos, em breve, diante de um Juiz!
(Luíz Stern)
Créditos: Polêmica Paraíba