O que é preciso para mudar

Arimatea Sousa

Enxadrista

Para tentar compreender quais as intenções do PEN para o seu novo filiado, Luciano Agra, é preciso ouvir o que pensa o seu presidente, deputado Ricardo Marcelo.
Confira a seguir.

Credenciais

“Agra foi um ótimo gestor e trabalhou muito pela nossa Capital. Mostrou-nos que o político tem que ficar perto e ouvir a população para lograr êxito em sua trajetória, desenvolvendo um trabalho que realmente atenda as necessidades do povo.

Temor

“Vamos ver aonde o PEN poderá se situar. Mas eu acredito que é um partido que está crescendo muito, de forma que vem assustando muita gente.

Distante

“Estamos a um ano das convenções e fica precipitado fazer qualquer prognóstico agora. Eu acredito que devamos ir trabalhando paulatinamente para que o partido possa ser fortalecido pelo povo. Antes de qualquer candidatura, nós temos primeiro que buscar o apoio da população da Paraíba.

Como atraiu Agra?

“Fórmula não existe. O que existe é a credibilidade e a seriedade que nós encaramos todos os nossos projetos. Não somos imediatistas, acreditamos em projeto (…) O PEN nasceu há pouco, mas é um partido que é respeitado (…) O PEN não tem presidente, mas democracia plena.

´Coringa´

“Agra terá espaço e o respeito que o partido tem a todos os outros filiados. Vamos estadualizar o seu nome. Agra joga bem em qualquer posição. Ele tem espírito público e respeito à população (…) Não é o momento de avaliar essa questão de cargos. É muito precipitado você fazer qualquer prognóstico agora”.

Solitário

O deputado Aníbal Marcolino (PEN) estranhou que Luciano Agra tenha se filiado ao sozinho, sem a companhia de seus correligionários, principalmente os que têm ambições eleitorais para 2014.

Muita farofa

De sua parte, o deputado Tião Gomes (PSL) considera que está sendo dada “uma dimensão muito grande” à filiação de Agra ao PEN.

“Eu não acredito em político sem grupo”, justificou.

Jogadores

O próprio Luciano Agra declarou ontem o “xadrez político” paraibano “vai ser jogado por muitos atores”.

Destilação

Ele novamente verbalizou mágoas na direção de Ricardo Coutinho, seu ex-guru: “Na hora em que ele precisou sempre contou comigo, mas quando eu precisei não pude contar com ele”.

Grato

Agradeço ao convite feito pelos procuradores da República Victor Carvalho Veggi e João Raphael Lima para a solenidade de inauguração das novas instalações da Procuradoria da República em Patos, às 16h de hoje.

Vale para todos

No seminário ´Cidade Expressa´, realizado na última sexta-feira em Campina, o professor da UFPE Oswaldo Lima Neto alertou que a questão da mobilidade “não é problema só do poder público. É da gente também! Se alguém não fizer alguma coisa, vai ser um inferno para todo mundo”.

Seleção

Na sua avaliação, Campina “está no momento ideal para seguir um curso diferente nessa área”.
Ele lembrou que, cada vez mais, as empresas estão adotando “seletividade para definir os locais onde vão se localizar”.

Maior raio

Outra observação feita pelo professor foi que “não se resolve o problema da mobilidade só na cidade. Tem que ser na região metropolitana”.

Balizamento

Para o professor Oswaldo, “tem que ter um modelo de crescimento. Definir onde adensar uma cidade e onde não adensar. Definir para onde a cidade não pode avançar”.

Planejar

Ele também considerou necessário o planejamento “do uso do solo”, com a fixação de pólos geradores de tráfego”.

Inadiável

O palestrante grifou que é imperiosa a “prioridade total para o transporte público”, mas algo “que seja pra valer, e não faz-de- conta”.

Sapato no chão

Oswaldo citou uma coisa que pode parecer singela, mas é relevante: o deslocamento a pé, “que só precisa de uma mera calçada”.

O detalhe

Nesse ponto, fez como visitante um comentário: “Campina está limpa e tem calçada por onde se pode caminhar”.

Componente indispensável

Oswaldo Lima disse aos presentes que é preciso enfrentar o desafio de “restringir o uso do automóvel”.
E se permitiu uma frase de efeito para reforçar a tese: “O prefeito que quiser mudar tudo isso tem que ter cunhão, porque tem que enfrentar as classes rica e média, bem como possuir um poder de convencimento sobre a rota necessária”.

Cícero Lucena ´hibernou´…