Aécio Neves estava na terra de Cid Gomes (PSB) quando logo de manhã, em sua fanpage nas redes sociais, o governador do Ceará mostrou que não gostou do encontro do presidenciável tucano com o presidente de seu partido: “Linha auxiliar do PSDB. Será este o papel do PSB em 2014?”, questionou Cid, que defende a reeleição de Dilma.
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e o deputado Sérgio Guerra (PSDB-PE) participaram do jantar com Aécio e Campos. Cássio lembrou que a dobradinha, além de São Paulo e Paraná, já existe na Paraíba, onde o PSDB deve apoiar a reeleição do governador Ricardo Coutinho (PSB), e deve se repetir em mais estados.
— Onde pudermos fazer palanques duplos para Eduardo e Aécio nós faremos — disse Cássio.
Em Santa Catarina, Campos almoçou com o governador Raimundo Colombo (PSD) e deu posse ao secretário de Desenvolvimento Econômico e Sustentável do governo local, Paulinho Bornhausen, como presidente da nova Executiva do PSB no estado. Do mesmo grupo de Colombo, a meta dos Bornhausen, que partem para o PSB, é eleger seis deputados estaduais e três federais. Campos não desiste de Colombo, que por enquanto promete apoiar a reeleição de Dilma. Os dois almoçaram juntos na casa do governador.
Nas conversas políticas em Florianópolis, Campos explicou a necessidade de continuar criticando os erros do governo Dilma, mas de forma construtiva:
— Oposição raivosa não funciona, não existe. Temos que mostrar o que não está dando certo, ver onde podemos contribuir agora e onde podemos melhorar.