O fim da Granja Santana como residência oficial de governador e família

O fim da Granja = Por Rubens Nóbrega

Do jornal da Paraíba

granja

Gratifica-me por demais constatar autoridades e lideranças políticas da Paraíba adotando bandeiras, propostas e sugestões apresentadas há mais de dez anos nos espaços de jornal que me foram confiados. Uma delas, o fim da Granja Santana como residência oficial de governador e família, para que, doravante, jamais volte a servir apenas e tão somente ao desfrute de mordomias e privilégios que custam milhões de reais aos cofres públicos.

Por essas e outras, vejo com muita satisfação pelo menos dois candidatos oposicionistas – os senadores Vital Filho (PMDB) e Cássio Cunha Lima (PSDB) – assumindo publicamente o compromisso de socializar aquele patrimônio com seus proprietários naturais, ou seja, todos nós, além do desejo de transformá-lo em hospital, parque, museu…


Qualquer das finalidades será muito bem vinda pelo contribuinte. Este colunista já aventou diversas serventias para o lugar, de casa de acolhimento de servidores estaduais aposentados de baixa renda a escola de gastronomia. Mas ultimamente me ocorreu que bem poderia abrigar o centro de reabilitação motora – estilo Sara Kubistchek – que a UFPB deve começar a construir até o final deste ano, graças aos esforços e gestões de especialistas como o neurocirurgião Ronald Farias, graças também às emendas ao Orçamento Geral da União de autoria do próprio Vital e da Deputada Nilda Gondim. Os recursos poderiam ser aplicados em adaptações e ampliações daquele espaço para assegurar aos pacientes que demandassem o novo centro um ambiente bucólico, aconchegante e revigorante como nenhum outro de qualquer equipamento do gênero em funcionamento no Brasil.