O DataFolha de hoje e sua importância

Por Sérgio Botêlho

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Bom! Hoje (sexta-feira, 29) o DataFolha apresenta novos índices sobre a corrida presidencial. Outra vez, as atenções gerais do mundo político brasileiro se voltam para o Jornal Nacional da Globo, que deve ser o instrumento midiático a veicular a pesquisa, em primeira mão.

Pesquisas são melhor comparáveis, no tempo, quando confrontadas com dados de um mesmo instituto, dizem os estatísticos. Pois bem. O DataFolha será o primeiro instituto a apresentar duas pesquisas, nos últimos dias, comparando as intenções de votos a Aécio, Dilma e Marina.

Logo após o acidente que vitimou o ex-candidato socialista, Eduardo Campos, o DataFolha foi a campo com o nome de Marina, mesmo sem a ex-ministra do Meio Ambiente haver sido, ainda, oficializada como candidata do PSB.

Em 19 de agosto, saia, portanto, a primeira sondagem de intenções de votos, feita pelo DataFolha, com os atuais três candidatos, e o resultado era o seguinte: Dilma, 36%, Marina, 21% e Aécio, 20%.

Hoje, portanto, vai ser possível comparar números de um mesmo instituto e avaliar o que, nesse espaço de 12 dias, aconteceu na corrida presidencial. Lembrando que foram dias da mais intensa exposição de Marina Silva à mídia nacional, e às mídias regionais.

Não é possível saber o que exatamente possuem os bunkers dos três candidatos no que diz respeito a pesquisas internas. Certamente, os comandos partidários, especialmente os de Aécio e Dilma, têm números próprios.

O que provoca curiosidade é ver que nem Aécio nem Dilma atacam Marina no horário eleitoral gratuito. Talvez, resguardo natural de quem espera maior clareza sobre a nova realidade construída pela candidatura Marina, que pode vir com o DataFolha.

Assim, a nova rodada DataFolha de hoje pode ter o condão de mudar a pisada do bombo dos programas eleitorais da TV e do rádio de Aécio e Dilma, com relação a Marina, a partir mesmo deste sábado, 30.

Verdadeiros ou falsos os números, o DataFolha de logo mais, à noite podem representar significativas mudanças no comportamento de Aécio e Dilma, daqui em diante. Um verdadeiro ponto de inflexão na campanha.